COMBATE AO MOSQUITO
431 com dengue em Cachoeira
Cidade tem ainda 650 suspeitas da doença transmitida pelo aedes
Cachoeira do Sul chegou a 431 casos confirmados de dengue, doença causada pelo mosquito aedes aegypti. Em anos anteriores, Cachoeira nunca havia registrado casos de infecção na própria cidade, nem havia registros de mais de 50 casos por ano, até onde se tem notícia.
Além do volume de casos, a cidade teve registradas este ano duas mortes pela doença, que quebrou recorde de infecções também no estado, e teve o primeiro caso confirmado de sua história da febre chikungunya. Entre os casos de dengue, 420 são descritos como apresentando sintomas leves, oito com sinais de alarme e três de alerta.
DORES
Quem é infectado costuma relatar fortes dores de cabeça, febre, dor profunda nos olhos, manchas vermelhas pelo corpo, dores nas articulações, vômitos e enjoos. Nos casos mais graves, podem ocorrer sangramentos das mucosas, sendo imprescindível buscar ajuda médica.
Mutirão da dengue limpou 415 imóveis nessa sexta
415 imóveis foram visitados nessa sexta-feira pelo supermutirão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) contra a dengue no Bairro São José, na zona norte de Cachoeira do Sul. Até o momento, já foram visitados também os bairros Oliveira, Noêmia, Santa Helena, Marina e Quinta da Boa Vista. O objetivo da força-tarefa é identificar e eliminar criadouros e focos de larvas do mosquito aedes aegypti, o agente transmissor da doença.
No supermutirão do São José, foram seis equipes atuando em 21 quarteirões, todas orientando os moradores da região para os procedimentos que evitam a proliferação dos insetos e, consequentemente, a contaminação pela dengue. O próximo supermutirão está previsto para terça-feira, no Bairro Medianeira.
ATENÇÃO
Denúncias de situações de risco devem ser feitas ao Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), pelos telefones 3724-6112 e 3723-1351.
BALANÇO
Supermutirão do Bairro São José
Quarteirões percorridos – 21
Propriedades visitadas – 635
Propriedades vistoriadas – 415 (entraram e eliminaram os focos)
Propriedades fechadas - 207 (imóvel sem acesso)
Recusas de moradores – 13 (acessos não autorizados pelos moradores)
Atenção redobrada no Cemitério Municipal
Cemitério Municipal: problema maior são os vasos fixos, pois não se consegue virar
Uma das seis equipes que atuaram na caravana da Saúde dessa sexta-feira dedicou atenção redobrada ao Cemitério Municipal. Tendo em vista o volume de vasos e recipientes suspensos para colocação de plantas e velas, o local é alvo de inúmeros focos de água parada e larvas de mosquitos, incluindo o aedes aegypti, o agente transmissor da dengue.
A principal dificuldade identificada pelos agentes foram as vasilhas fixas e canteiros, muitos em mármore ou concreto, sem nenhuma fonte de vazão para água. “Nós orientamos as empresas para produzirem peças com orifícios, avisamos às famílias, mas poucos usuários do serviço entendem a necessidade destes cuidados”, explicou a administradora do cemitério, Itatiane Marques.
VIRAR VASOS
Em contato com os servidores da Saúde, ela explicou que a tarefa de virar vasos tem feito parte da rotina da equipe de manutenção da casa, “embora muitas famílias reclamem à administração sobre o procedimento quando vêm visitar os túmulos”. A ideia da Secretaria Municipal da Saúde é, assim que conseguir ajuda extra para os supermutirões com outras organizações da cidade, como o Exército, por exemplo, retomar mais uma ação pente-fino no local.
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