Blog dos Livros

Um clássico atualizado

08/07/2022 08:45 - por Mildo Fenner

Dale Carnegie   (1888-1955)  foi   um   escritor e palestrante americano. Nascido numa família pobre  no Missouri, escreveu livros  que marcaram época e venderam mais de 50 milhões de exemplares em 38 línguas. Um de seus maiores livros foi “Como fazer amigos e influenciar pessoas,” mas antes do sucesso desta obra  ele fundou a Dale Carnegie Training, instituto que ministra cursos  de desenvolvimento pessoal, vendas, treinamento corporativo, oratória e  habilidades interpessoais.  Criado em 1912,  hoje é uma organização  internacional  presente em mais de 90 países.

Escritos  há mais de 80 anos, os ensinamentos de Dale Carnegie  se tornaram uma referência  indispensável  para quem deseja aprimorar  suas habilidades  sociais e deixar uma marca positiva nos outros. 

Ocorre que a internet revolucionou os relacionamentos, trazendo novas ferramentas   que mudaram não só a maneira  como nos comunicamos, mas também a qualidade das nossas interações.Nesta era em que as mensagens  podem alcançar milhões de pessoas instantaneamente, os princípios de Carnegie  são mais necessários do que nunca.

Em razão disso, a Fundação Dale Carnegie criou  a obra “Como fazer amigos e influenciar pessoas na era digital” (Editora Sextante,  220 páginas, R$ 49,90),  uma versão atualizada  do livro clássico do autor, incluindo questões específicas  do nosso tempo,  mas provando que interesse genuíno, generosidade  e  gentileza  ainda são as chaves  para os relacionamentos bem-sucedidos. Aplicando  estes princípios,  segundo o livro,  o leitor não só se tornará  mais convincente  e influente na vida dos outros  como cumprirá  um propósito generoso a  cada dia.

Entre outros ensinamentos,  o livro prega que é preciso ter diplomacia como critério padrão.  Ele ensina: “Admita  que pode estar errado e  que o outro pode estar certo. Seja agradável. Faça perguntas. E, acima de tudo, considere  a  situação do ponto de vista do outro e  demonstre respeito.”

Diz, ainda: “Torne  suas mensagens relevantes, retirando o que só favorece você mesmo, e  evite falar mal das pessoas como estratégia para se diferenciar. Acalme-se antes de se comunicar. Quando algo de ruim  acontece e deixa você desanimado ou irritado, os cinco primeiros minutos são os mais perigosos.”

Trecho:
“Quando você der o devido crédito a  alguém, evite fazer isso com falsa modéstia,  apenas como uma forma dissimulada  de buscar os refletores.  É o que chamamos de síndrome do mártir.  O princípio que estou sugerindo  nasce não da busca de atenção,  mas da certeza absoluta  de que você será uma pessoa  muito melhor quando aqueles à sua volta souberem  que desempenham um papel  importante não só no seu  sucesso profissional, ao trabalhar em equipe, mas também no seu sucesso pessoal.”
(página 143)
        
CULTURA PERDE ROUANET    
Diplomata, filósofo, professor universitário, tradutor e ensaísta brasileiro,  membro da Academia Brasileira de Letras, Sérgio Paulo Rouanet morreu no último domingo, aos 88 anos.  Ele dedicou a maior parte de sua vida ao ensino e à diplomacia e é o autor da Lei de Incentivo à Cultura,  que autoriza produtores a buscarem investimento privado  mediante incentivos fiscais, conhecida como Lei Rouanet. 

LIÇÕES PARA O MELHOR CAMINHO  
Filho    de    uma  família empobrecida  por uma falência, Felipe Miranda construiu seu caminho  como fundador da Empiricus e sócio do BTG Pactual na base da tentativa e  do erro, acumulando  fortuna e experiência  nos últimos  15 anos. A sua vivência ele agora compartilha em seu sétimo livro, “O filho rico” (Editora Intrínseca, 208 páginas, R$ 49,90), em que oferece 11 lições   para seguir o caminho do sucesso.      

Leituras:
“O meu  fim evidente  era atar  as duas pontas da vida e restaurar na velhice a  adolescência.  Pois, senhor,  não consegui recompor o que foi nem o que fui.  Em tudo, se o rosto é igual,  a  fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá,  um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo,  e esta lacuna é tudo.”
(Machado de Assis (1839-1908),  considerado  o maior nome da literatura  brasileira, fundador   da   Academia Brasileira de Letras,  em “Dom Casmurro”).

Destaques:
PLENILÚNIO

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Autor:
Alcione Sortica     

Contista, cronista, ensaísta e poeta, Alcione Sortica tem publicações  literárias em antologias, coletâneas,  jornais, revistas e livros solo. Recebeu diversas premiações,  entre elas o Troféu Pedro Aleixo e o Troféu Carlos Drummond de Andrade. Entre outras obras, publicou “Cacos do tempo,”  “Peneirando estrelas,” “Beira de açude,” “De pai para filho” e “Um ponto no tempo.”
Editora Alternativa. 112 páginas.  
                                                         
ESPÍRITAS! AMAI-VOS      

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Autor: Luis Alberto Silva dos Santos              


O livro pretende enfatizar  a sentença inserida  em “O Evangelho  Segundo o Espiritismo,” no capítulo VI, 5: “Espíritas! Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo.” Também  busca resgatar a mesma exortação contida no Livro dos Médiuns. Nascido em Cachoeira do Sul em 18 de dezembro de 1961, é sargento aposentado  do Corpo de Bombeiros e já lançou seis livros, escrevendo desde 2004.  
206 páginas.             

(As obras apontadas  no Blog dos Livros  podem ser encontradas   junto à Revistaria e Livraria Nascente,  na Rua Saldanha Marinho,   1423, Cachoeira   do Sul) 

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