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Adaptando a casa para um cachorro idoso ficar mais confortável e feliz
A idade chega para todo mundo e com os animais de estimação, não é diferente. Nesse caso, é preciso adaptar a casa para um cachorro idoso deixando-o com mais espaço e menos obstáculos, evitando acidentes.
O animal mais velho não deve ser considerado limitado e sem condições para desempenhar funções. Apesar disso, existem algumas alterações físicas, sensoriais e cognitivas que mudam a sua percepção do mundo ao redor.
Você deve ter percebido que a disposição para brincar e passear por horas diminui. Talvez o pet tenha certa dificuldade para subir e descer do sofá ou da cama. Então, a preocupação em adaptar a casa para cachorro idoso faz todo o sentido.
Além disso, é possível que eles sintam mais frio e até apresentem alguns esquecimentos. Tudo isso é normal. Porém, se o cachorro ficar muito esquecido e confuso, é fundamental levá-lo ao médico-veterinário, uma vez que esses são sintomas da Síndrome de Disfunção Cognitiva (SDC), popularmente conhecida como Alzheimer canino.
Identificando pontos de perigo para evitar acidentes
O primeiro passo para saber como evitar os acidentes que podem acontecer dentro de casa é reconhecer os perigos para os animais idosos. Com certeza, as escadas e desníveis no solo são um dos maiores riscos.
Outro ponto importante a ser observado é se o piso do ambiente onde o cachorro fica é liso. Isso aumenta as chances de escorregões e dificulta para ele se levantar quando está deitado.
Você ainda precisa ficar atento aos móveis com quinas. Qualquer esbarrão neles pode significar um corte na pele, um hematoma ou até um machucado nos olhos do animal de estimação.
No caso de pisos escorregadios, um dos principais cuidados com cachorro idoso é tornar as superfícies antiderrapantes. Você pode colocar tapetes de borracha no chão ou optar por um material menos escorregadio, que irá garantir mais segurança para o pet..
Para evitar quedas de cima dos móveis, existem muitas soluções, como rampas ou escadas para animais de estimação. Nesse caso, você terá o trabalho adicional de ensinar o cachorro a usá-las caso ele não esteja acostumado com elas.
Aposte em comedouros elevados, até a altura dos ombros do animal, para evitar dores na coluna. Também vale trocar a cama dele por uma ortopédica e acrescentar cobertores para ela ficar mais aquecida.
Deixe os itens essenciais, como as vasilhas de água e comida e a cama, mais acessíveis para que ele consiga chegar até eles com facilidade, sem necessidade de transpor obstáculos. Além disso, espalhe potes de água pela casa para estimular o pet a beber. A hidratação é ainda mais importante quando falamos de animais idosos.
Cuidados extras
Assim como um geriatra de confiança para os humanos, o responsável precisa ter um contato bastante próximo com um médico-veterinário capacitado. É ele quem vai ajudar nesse momento diferenciado na vida do pet, realizando as consultas periódicas e identificando possíveis problemas de saúde precocemente.
Além disso, a dieta do cão idoso é diferente da do cão adulto. A escolha da ração sênior que melhor se encaixa na saúde do animal não é uma escolha fácil, por isso, o acompanhamento com o profissional é tão importante e necessário.
Ele também vai indicar a necessidade de suplementos alimentares para problemas específicos e de terapias complementares, além de ensinar jogos e brincadeiras que manterão a atividade cerebral do cão em dia. Tudo isso é pensado para a manutenção da qualidade de vida do pet.
Fonte: Petz.com.br
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