A 10 MESES DO VOTO
Balardin procura o MDB
Abertas tratativas de coligação entre siglas já unidas no Piratini
O jogo das coligações está avançando rápido antes da pausa de verão e há três meses da janela de transferência legal de partidos dos prováveis candidatos à Prefeitura ano que vem. O movimento mais ousado do final de semana foi chefiado pelo candidato a prefeito do PSDB, Leandro Balardin, que, junto com o presidente da Câmara Municipal Magaiver Dias e o adjunto da 8ª CRS, Bruno Muller, manteve contato com o MDB.
O PSDB e o MDB já estão unidos no Palácio Piratini, onde Eduardo Leite, tucano, conseguiu a reeleição, tendo Gabriel Souza, peemedebista, de vice. Pelo MDB/Cachoeira participaram do encontro o presidente do partido, Paulo Gonçalves, o vereador Marcelo Figueiró e o histórico do partido, Volny Figueiró. Foram iniciadas tratativas para uma coligação à Prefeitura. O histórico Volny, entretanto, avisa que o MDB terá de aprofundar no diretório esta discussão. Não entraram na primeira negociação tópicos como vice da chapa ou divisão de secretarias.
REFLEXO
Uma possível união do MDB com PSDB, repetindo a coligação vitoriosa de 2022 no estado, enfraquece a possibilidade da prefeita Angela Schuh de tentar a eleição, isto porque o MDB é hoje um dos partidos da sua coligação, com duração até dezembro de 2024. Também atinge o candidato hoje sem partido Sérgio Ghignatti, que perde assim uma sigla onde poderia se abrigar em caso de efetivar sua candidatura.
Já o candidato Leandro Balardin vê fortalecimento em ter sido recebido pelo MDB. Além de ganhar um dos mais tradicionais partidos da cidade, com militância garantida, reforça suas tratativas, que já inclui o União Brasil, de Luciano Lara, até então postulante a vice de Balardin. O PL do deputado Cláudio Tatsch, agora sem candidato a prefeito, também pediu reunião com Balardin, dando a impressão de uma grande frente para conquistar a Prefeitura.
GG perdendo Scopel
Sem partido e procurando uma sigla que já esteja mobilizada, o líder das pesquisas Sérgio Ghignatti está perdendo a parceria de Scopel de Morais, que anunciou a amigos próximos sua decisão pessoal de não concorrer a prefeito nem a vice. Scopel também não confirmou que esteja fechado em apoio a Ghignatti, como GG vem anunciando, embora não tenha descartado.
“Ainda estamos esperando um nome que represente bem nossas ideias”, teria declarado. Scopel é a voz mais forte da direita bolsonarista na cidade e único com capacidade para remobilizar este eleitorado que foi tão forte no pleito de 2022, garantindo mais de 60% dos votos válidos para Jair Bolsonaro no segundo turno presidencial.
QUO VADIS?
Um profundo conhecedor da política, embora bem afastado das urnas na última década, o ex-presidente da Câmara Municipal Edson Richa, tem um palpite de um partido bem organizado e em alta, do jeito que GG precisa, o PSB. Só não sabe se o partido ofereceria a sigla, que, por enquanto, mantém Neorildo Dassi como candidato a prefeito. Outra opção de GG é o PDT, que está se reorganizando, mas que também já teria nome a lançar, o vereador ainda no Republicanos Azevedo da Susepe.
ATENÇÃO
Até o final do ano o Jornal do Povo irá publicar a última rodada de 2023 da pesquisa para prefeito da Casa Brasil
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