OBRA CARA

Barranco das Irmandades atinge cidade

08/07/2024 00:05 - por Vinícius Severo vinicius@jornaldopovo.com.br

Padre Hélvio pede ajuda da Prefeitura

Área do Cemitério da Irmandades em foto de Robispierre Giuliani tirada em 2007 / robispierre giuliani

A queda de parte do barranco do Cemitério das Irmandades que vem se agravando desde o ano passado exige atenção das autoridades públicas de Cachoeira do Sul. Ecônomo da Diocese de Cachoeira do Sul, responsável pelo Cemitério, o padre Hélvio Cândido defende uma união entre Prefeitura, Cemitério e Hospital de Caridade e Beneficência para buscar uma solução ao problema da estrutura. 

Cauteloso, o padre entende que é prematuro dar qualquer prognóstico se mais áreas do cemitério podem vir a desmoronar ou não, já que o último estudo contratado pela Igreja Católica em Cachoeira acabou sendo inconclusivo. Conforme sua estimativa, dos cerca de 85 metros de extensão do cemitério, 12 metros acabaram afetados pelo desmoronamento – destruindo em torno de 160 túmulos, cujos restos mortais que estavam nestas estruturas haviam sido removidos preventivamente. 

OBRA INVIÁVEL 
Em entrevista ao Jornal do Povo, o padre também revelou que em recente reunião com a presença de professores dos cursos de Engenharia da UFSM foi estimado um custo entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões para dar estabilidade para aquela área – orçamento fora da realidade da Mitra. “Imagina que estamos falando de um custo de um novo hospital praticamente”, compara o padre. 


Foto tirada após a última queda do barranco este ano pela equipe da Norte Mídias / NORTE MÍDIAS

ATENÇÃO
O Hospital de Caridade e Beneficência contratou um geólogo para avaliar eventuais riscos do desmoronamento, já que a área afetada é vizinha do estacionamento que fica aos fundos da instituição de saúde. 

IMPORTANTE
Com o problema que afeta o Cemitério das Irmandades, a Mitra Diocesana encaminhou para análise da Secretaria de Meio Ambiente a construção de um novo cemitério. Inicialmente, duas áreas foram apresentadas, mas o Município já antecipou que uma delas exigiria um longo tempo de espera para licenciamento e foi descartada. A outra área, próxima do Parque da Romaria, deve ser analisada pelos técnicos da pasta. 

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