VÃO TODO DETONADO
Daer abandona estrada do Geribá
Produtores rurais já temem queda da ponte do Arroio Capané
O abandono da ERS 705 pelo Daer causa indignação e preocupação para os produtores das regiões do Capané e do Barro Vermelho. Além dos prejuízos financeiros causados pela má conservação da estrada, há o medo de que a estrutura da ponte do Arroio Capané desabe com algum veículo.
A ponte tem estrutura metálica, mas está com pranchas de madeiras soltas ou podres pela ação do tempo e pelo intenso fluxo de veículos. Uma das reclamações é de que não há fiscalização quanto ao peso dos caminhões. O limite para a ponte é de 18 toneladas. No entanto, alguns produtores têm conhecimento de que veículos com carga acima de 40 toneladas estão trafegando sobre a estrutura.
VEÍCULOS PESADOS
Com a interdição da Ponte do Fandango, aumentou o trânsito de veículos pesados que utilizam a balsa do São Lourenço para terem acesso à BR 153 pela estrada para transportarem as cargas de soja e arroz até o porto de Rio Grande. Em pleno período do escoamento da safra, os produtores também reclamam que as estradas ruins acarretam problemas mecânicos nos caminhões. Também há prejuízos financeiros por conta dos pneus que são rasgados pelas pedras ferro colocadas ao longo do trecho. “Há caminhoneiros que não querem mais buscar arroz ou soja por conta das condições da ponte e das estradas”, completou Haas.
UMA PERGUNTA
O que o Daer tem para dizer sobre o Geribá?
O engenheiro João Batista, do Daer, disse ao Jornal do Povo que não poderia responder sobre as reclamações dos produtores. Já a assessoria de comunicação do Daer até ontem não havia respondido os questionamentos do JP sobre os planos de conservação para o trecho. O deputado estadual Airton Lima vem exigindo que o Daer encontre uma solução para a estrada e para a ponte.
O QUE DIZEM
Produtores alertam para risco de acidente
PAULO FIGUEIRÓ
O produtor rural Paulo Figueiró também está indignado com o Daer pelo descaso com o trecho. “Diariamente carretas, caçambas, boiadeiros e máquinas agrícolas estão passando pela estrada. A ponte vai pro chão, é uma questão de tempo, uma tragédia anunciada. Cachoeira tem uma estrada do inferno. São 26 quilômetros de descaso total”, reclamou.
Figueiró acrescentou que a situação da estrada só não é pior porque os próprios produtores fazem intervenções pontuais para melhorar alguns trechos. Para os produtores, o governo estadual abandonou a cidade desde que extinguiu o Daer e transferiu equipamentos para Santa Cruz do Sul.
WILLY HAAS
O produtor rural Willy Haas alerta que o risco de acidente é iminente por conta dos danos na estrutura de madeira. Haas lembra que muitos veículos de transporte escolar circulam pela estrada diariamente, colocando em risco a vida dos estudantes. “A ponte e a estrada estão abandonadas pelo Daer. Há alguns anos uma empresa terceirizada mantinha o trecho impecável. Agora, está sem manutenção. A situação é dramática”, alertou o produtor.
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