Artigo
O futuro pede passagem
Samanta Takimi
Diretora-presidente da Corsan
O futuro pede passagem. E, muitas vezes, essa passagem precisa ser aberta — literalmente — sob nossos pés.
Com o lançamento da campanha “Te Liga, Meu Rio Grande”, a Corsan dá início a uma das etapas mais importantes de sua história: mobilizar a população para a adesão à rede de esgoto, ampliando a conexão entre o que fazemos debaixo da terra e o que sonhamos em proporcionar, do asfalto para cima: dignidade, saúde e qualidade de vida para milhões de gaúchos.
Essa parceria com a sociedade será a ponte para vencermos o enorme desafio que temos pela frente: sair dos atuais 24% de cobertura em redes e tratamento de esgoto para chegar a 90% até 2033. Mais do que uma meta a ser alcançada, trata-se do maior projeto estadual de universalização do esgotamento sanitário em andamento no país. Estamos falando de uma oportunidade concreta de corrigir uma falha histórica na infraestrutura das nossas cidades, muitas delas construídas sem qualquer planejamento para o saneamento básico, para que possamos garantir o direito à saúde, ao desenvolvimento e um meio ambiente equilibrado. É básico, é para a vida.
A ideia de que saneamento é infraestrutura invisível por se tratar de obras enterradas já não se sustenta diante da escala da transformação que está por vir: bairros inteiros precisarão abrir espaço para a chegada das nossas redes. Sabemos que isso traz o transtorno de adaptações temporárias, mudança de rotina e intervenções em espaços que já pareciam prontos para a vida urbana; por outro lado, o legado é definitivo: menos doenças, rios mais limpos, cidades mais preparadas para o futuro e histórias de vida que não serão abreviadas pelas mazelas do subdesenvolvimento.
Como se pode ver, a transformação vai muito além da engenharia. É, sobretudo, sobre diálogo. Enquanto escavamos o solo para instalar redes, abrimos também espaço para conversas inadiáveis sobre saúde pública, justiça social e respeito ao planeta.
O movimento “Te Liga, Meu Rio Grande” nasce como um chamado coletivo. Um convite para que cada gaúcho se reconheça nesse compromisso e faça parte dessa virada de chave. Para que cada cidadão compreenda a relação direta entre obras, igualdade de oportunidades e consciência ambiental.
Vamos tornar algo mais bonito ‘de dentro pra fora’ – é claro que estamos falando de saneamento, mas vale para a vida. Esse futuro, ligado à (nossa) rede, passa por você.
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