A 44 DIAS DO VOTO

Marlon livre para concorrer

19/08/2022 00:03 - por Vinícius Severo

Deputado conseguiu efeito suspensivo de condenação no TJ

Candidato a reeleição a deputado federal, cachoeirense Marlon Santos segue campanha / Arquivo

O deputado federal cachoeirense Marlon Santos conseguiu um efeito suspensivo de sua condenação por prática de rachadinha no Tribunal de Justiça (TJ). Isso pode facilitar a homologação, pela Justiça Eleitoral, de sua candidatura à reeleição à Câmara dos Deputados. Neste momento, o deputado está livre para concorrer, tanto que Marlon já apresentou essa decisão junto ao seu processo de registro de candidatura, conforme consta no site divulgacand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

O efeito suspensivo foi concedido pelo desembargador Alberto Delgado Neto, primeiro vice-presidente do Tribunal de Justiça. Ao analisar o pedido da defesa do deputado, focado nas possibilidades abertas pela nova Lei da Improbidade Administrativa, que está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF), o desembargador decidiu que “evidenciado o periculum in mora e o risco de irreversibilidade da decisão”. 

RISCO
A manifestação é em relação ao risco de Marlon ser impedido de concorrer na eleição deste ano por conta da condenação, ao passo que a análise sobre a retroatividade da nova lei ainda não havia sido concluída. A decisão do magistrado teria sido tomada na última segunda-feira.

 

IMPORTANTE
A decisão se Marlon será liberado para continuar na campanha dependerá ainda da avaliação do Ministério Público Eleitoral e do Tribunal Regional Eleitoral. 

 

Lei de Improbidade não retroagirá

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou na tarde de ontem maioria para que a nova Lei de Improbidade Administrativa não seja aplicada de forma retroativa para beneficiar condenados pela norma anterior. O novo texto deixou de prever a forma culposa - ou seja, sem intenção - da improbidade. Este, porém, não é o caso de Marlon, já que sua condenação teve caráter doloso.

A decisão do Supremo é que a retroatividade poderá ser aplicada para casos que não tenham transitado em julgado, que é o caso do processo de Marlon, que está ainda em sede de recurso.

Votaram para que a lei não retroaja o relator Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Carmen Lúcia, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Nunes Marques.

REVISÃO
André Mendonça e Ricardo Lewandowksi se posicionaram pela retroatividade da lei, com possibilidade de revisão de casos transitados em julgado por meio de ações rescisórias. Para Dias Toffoli, a lei deverá retroagir para beneficiar réus e condenados.

 

 

Faça seu login para comentar!
26/04/2024 13:48

Conteúdo do JP impresso

Amigos de Direita tem eleição segunda-feira

Dico Machado pretende passar a presidência

26/04/2024 00:06

PEDIDO FEITO AO GOVERNO

Nova Uergs vai em frente

Proposta dobra o número de vagas de Administração

26/04/2024 00:04

CONGRESSO DAS CIDADES DIGITAIS

Angela é “Prefeita Inovadora 2024”

26/04/2024 00:01

ELEIÇÃO NESTA SEGUNDA

Amigos da Direita vai para a urna

Sem candidato a presidente

25/04/2024 18:21

Reconhecimento

Angela recebeu título Prefeito Inovador 2024

inauguração do Espaço 4.0 rendeu prêmio para Cachoeira

25/04/2024 13:32

Eleições 2024

Cartório Eleitoral abrirá no feriado de 1º de maio

Dia 8 será o prazo final para primeiro título ou regularizar documento

25/04/2024 00:02

REDUÇÃO DA FOLHA

Governo Angela demite 16 cargos de confiança

25/04/2024 00:01

ESTOURO DA FOLHA

Saúde vai perder 100 mil/mês

Prejuízo virá se contratos emergenciais não forem efetivados

25/04/2024 00:00

ADESÃO EM CACHOEIRA É MISTÉRIO

Greve dos professores na UFSM inicia hoje

24/04/2024 17:59

Finanças públicas

Governo Angela Schuh demite 16 cargos de confiança

Nomes não foram revelados

24/04/2024 00:06

REFORMA

Escola do Piquiri já tem empreiteira

Empresa de Sobradinho venceu, mas acabou desclassificada

24/04/2024 00:01

DECRETO DE ANGELA

Liga é de utilidade pública

Primeiro passo para desapropriar prédio do hospital