Protestos e reclamações marcaram encontro para tirar dúvidas dos açougueiros

Ghignatti vai liderar protesto contra normas dos açougues

07/06/2017 21:50 - por Vinícius Severo vinicius@jornaldopovo.com.br

Mobilização

orientação e reclamações no encontro

Sob protestos e muitas reclamações de açougueiros e comerciantes, o prefeito Sergio Ghignatti se comprometeu em liderar uma luta política contra as normas estaduais que estão endurecendo o jogo sobre açougues e fiambrerias.

A promessa foi feita na noite desta quarta-feira, quando a Prefeitura promoveu um encontro para tirar dúvidas dos comerciantes. 

A ideia é envolver lideranças políticas e planejar como levar a questão até o Governo do Estado, responsável pelas normativas.

O assunto começará a ser debatido nesta quinta-feira, já que o próprio público sugeriu que Cachoeira envolva outros prefeitos e mobilize deputados e lideranças políticas para tratar do tema. Uma das propostas é flexibilizar algumas das exigências feitas.

Ghignatti tratou de deixar claro que vem sendo pressionado pelo Ministério Público em relação ao assunto. “Eu não sabia desse decreto e dessas portarias, e estou sendo investigado por omissão na fiscalização. Não quero inviabilizar o negócio de ninguém, mas sou obrigado a cumprir a lei sob pena de ter meu mandato cassado”, escudou-se.

INFORMAÇÕES

Apesar de obterem informações sobre como devem se regularizar, os comerciantes, em maioria pequenos empreendedores, entendem que as normas para se regularizarem são rígidas e podem inviabilizar seus negócios - como a exigência de um responsável técnico para beneficiarem carnes, por exemplo.

Algumas das medidas proíbem o beneficiamento de carnes, a disposição de pequenas porções de produtos de origem animal nas gôndolas, bem como obrigam os açougueiros a somente fatiar as carnes a pedido do consumidor.

Uma prática comum, como assar carnes para comercializar, também está proibida com a nova normativa, a menos que os estabelecimentos criem um espaço em separado do açougue para tal fim, obtendo assim um alvará de restaurante.

FORÇA-TAREFA
Outra queixa feita foi com relação à forma como os agentes policiais da força-tarefa liderada pelo Ministério Público agiram sobre os estabelecimentos. “Fomos tratados como se fôssemos marginais e somos trabalhadores pagadores de impostos”, disse um comerciante.
 

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LECINO

Rosalvo Lourenço em 08/06/2017 às 14h15

Meu irmão, já falecido, João Roberto, trabalhou na CCPL - Cooperativa Central dos Produtores de Leite que fica ou ficava na subida da Igreja da Glória, perto da faculdade Vianna Júnior. Como se nota, se os pequenos produtores não se unirem, o PT e a esquerda irão favorecer os grandes produtores para se locupletarem na corrupção, tipo os dois merdas da JBS e Lula.

COOPERATIVAS

Lecino Ferreira em 08/06/2017 às 12h51

Certa vez , na época em que eu estudava Administração, o professor de Cooperativismo disse uma verdade: - " A saída e o fortalecimento dos pequenos e médios agropecuaristas e agricultores estão nas cooperativas bem estruturadas e organizadas." - grande e sabia verdade.

Corrupção governo ineficiente.

Jose Nilton de Freitas Filho em 08/06/2017 às 10h21

Esta lei vem a beneficiar somente os grandes, e nuca garantir a saúde da população. Onde esta os maiores escândalos de comercialização de produtos improprias para o consumo? Os nossos governantes “corruptos” como vemos todos os dia nos noticiários, não visa o bem comum e sim a perpetuação no poder. Com esta medida o percentual de desempregados deverá subir. E pessoas sem renda é mais fácil manipular. O estado nos moldes atuais é totalmente incapaz, portanto deixam a população decidir onde e o que compras.

LEITURA

Rosalvo Lourenço em 08/06/2017 às 09h13

Acabei de ler o Dec.53.304/16. Bom. É perfeitamente legal ao Estado formular leis de controle sanitário. Não vi nada de esdrúxulo nas imposições de ordem operacional. Uma sugestão: que tal, por intermédio de verbas públicas e privadas, adequar os pequenos agricultores ás exigências sanitárias? Seria mais cômodo e traria uma maior segurança aos pequenos produtores. Se o pequeno produtor associar-se me cooperativa, amparado pelo poder municipal, com recursos de ambos, certamente a pequena produção rural poderá, inclusive, ter um aumento produtivo. Confrontar leis sanitárias em nome da tradição, creio que não seja a melhor estratégia. Observa-se que no interior do país este cooperativismo está proporcionando, até mesmo, uma abertura ao comércio internacional por intermédio das exportações.

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