Defender investiu R$ 516,8 mil e a obra não apareceu

Patina o restauro da Casa da Aldeia

23/10/2016 16:32 - por Robson Neves robson@jornaldopovo.com.br

Patrimônio histórico

está se perdendo com o tempo

O presidente da Defender, Telmo Padilha Cesar, afirma que os R$ 516,8 mil que a entidade captou através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) foram investidos no projeto de restauro da Casa da Aldeia, considerada a construção mais antiga que ainda está de pé em Cachoeira do Sul.

Apesar do valor investido, a Defender não conseguiu restaurar a residência, que permanece em ruínas na esquina das ruas Tiradentes e Pinheiro Machado, no Bairro Aldeia.

Sem dinheiro para tocar o restante do projeto, a Defender não possui sequer previsão de quando conseguirá restaurar a Casa da Aldeia. O prazo para a Defender captar recursos através da LIC encerrou em agosto.

O projeto de restauração da Casa da Aldeia foi orçado em R$ 663,9 mil e em maio de 2012 a Defender foi autorizada a captar o recurso com patrocinadores através da LIC.

Duas empresas de Cachoeira do Sul abraçaram a causa da Defender, a loja Bartz Moda e a Rede Tischler de Supermercados. Padilha informa que captou junto aos patrocinadores, através de parcelas mensais, R$ 516,8 mil.

Segundo Padilha, o recurso captado foi investido em várias etapas do projeto de restauração da Casa da Aldeia, como o diagnóstico e prospecções, escoramento do imóvel, estabilização, tapumes, cobertura, proteção contra vandalismo e limpeza e manutenção da antiga residência.

Padilha enfatiza que são constantes os danos provocados pelo tráfego de veículos de carga no local, o que abala a estrutura da Casa da Aldeia. Padilha lamenta que não existe fiscalização e "manter o que ficou é cada vez mais difícil e caro".

Quando questionado se a Defender trabalha com um novo prazo para a conclusão do restauro da Casa da Aldeia, Padilha afirma que "estamos lutando todos os dias. Existem novas chances através de outras formas". Estas outras chances são apoio de empresas, sem o incentivo através da LIC.
 

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JOSÉ GIRLEI:

Luciano Iserhardt Scherer em 25/10/2016 às 09h22

Não precisa 'derrubar tudo' porque o que ainda não caiu vai cair logo... Precisa é tirar uma aberrante cobertura APOIADA EM UM POSTE QUE FICA NO MEIO DA RUA, ATRAPALHANDO O TRANSITO E QUE ABSURDAMENTE AINDA NÃO CAUSOU ACIDENTES e parar com a bobageira de endeusar aquelas RUINAS DE UM BARRACO. ´ Só isso. O resto alguns meses de vento e chuva resolvem, dai é só usar o cascote e o terreno para algo útil. Quanto a investigação do NOSSO dinheiro (afinal seriam impostos que reverteriam para a população!) SEM DÚVIDA ALGUMA são necessários.

DERRUBA TUDO

Jose Gilnei Machado Rodrigues em 24/10/2016 às 23h14

Derruba tudo, bota no chão esta cacaria vende o terreno e invistam os valores em educação, saude e segurança. E é claro façam uma investigação sobre o destino de todo este nosso dinheiro, pois a história esta muito mal contada, tanto dinheiro jogado fora naquela imundice e continua a mesma coisa inutil.

LIC

Edson Bonine em 24/10/2016 às 14h53

A Lei de Incentivo à Cultura permite que as empresas tenham isenção fiscal, portanto é dinheiro público que esta sendo subtraído das finanças do estado. É necessária sim a fiscalização do Ministério Publico e a prestação de contas para a sociedade, pois casos como este levam ao descrédito desta lei. Com a palavra o Telmo Padilha.

. . .

Luciano Iserhardt Scherer em 24/10/2016 às 14h30

Será que custa METADE deste valor fazer umas DUAS OU TRES casas iguais a 'importantézima'? Acredito que não... Mas né... tem os 'laudos' e as 'porcentagens' pelo 'projeto de restauro' e pelo 'produtor cultural'.

Casa da Aldeia

Alberto Besckow em 24/10/2016 às 11h12

Entendo que pelo representativo valor arrecadado e gasto na tentativa de restauro, seria importante a colocação da placa indicativa da obra com com mais cuidado. Uau!

Ô QUEEEEEEE...

Lecino Ferreira em 24/10/2016 às 10h51

A casa em restauração é a da foto? Onde foram gastos mais de 1/2 MILHÃO de Reais? Com certeza os fundos arrecadados foram para bolsos SEM FUNDOS. Isso é caso de "puliça", gente!

516 mil

Alessandro Vieira Rosa em 24/10/2016 às 08h22

516 mil para escorar a casa e tapar com lona??? Algo errado ai!!!!

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