DVA interditou mais quatro quartos e dois banheiros da entidade

Prefeitura aperta o cinto do Asilo Medianeira

02/06/2017 18:54

CONTRA A PAREDE

sem recursos do IR desde 2015 entidade pede socorro

A promessa do prefeito Sérgio Ghignatti de tentar ajudar o Asilo Nossa Senhora Medianeira a superar as dificuldades financeiras não foi suficiente para conter nova fiscalização do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da Prefeitura.

Durante o mês de maio, foram interditados mais quatros quartos da ala masculina dos pacientes de baixa renda e dois banheiros que eram utilizados pelos funcionários. Os banheiros foram fechados porque as portas são estreitas e os quartos individuais porque há tubulações de esgoto expostas.

”Fico triste, pois sei que os homens não gostam de ficar em quartos com outros residentes”, lamentou o presidente da entidade, engenheiro Luiz Fernando Chulipa Möller.

No mês de maio, ele se deparou a nova visita dos técnicos do DVA que, além de fechar os dois banheiros e quatro quartos, exigiram uma série de adequações sob pena de interdição geral e multa. Em janeiro deste ano, dois quartos de duplas da mesma ala já haviam sido interditados.

“Temos uma problema sério de dinheiro para cobrir as despesas da instituição, e sem o alvará que autoriza a captação de recursos não sabemos de onde vamos tirar recursos para as adequações”, lamenta.

ALVARÁ E PPCI

Em meados de 2015, com aval do Conselho Municipal de Assistência ao Idoso (Comai), o Asilo Medianeira perdeu o certificado que permitia captar recursos do Imposto de Renda e do Fundo Municipal do Idoso, afetando drasticamente as contas da entidade.

Chulipa afirma que está cada vez mais preocupado com o futuro da instituição, que também não possui alvará sanitário e Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI).

Entre a lista de pelo menos 20 adequações solicitadas na notificação recebida pelo asilo, consta que devem trabalhar oito enfermeiros/cuidadores durante a noite, quando o Asilo só possui dois.

“Esta é uma medida inexequível, uma piada de mau gosto, pois não temos condições financeiras de atender esta exigência que está muito acima da nossa capacidade”, reclama.
 

Autorização provisória pode ser a saída

Ghignatti pediu que a Procuradoria Jurídica acelere as tratativas para propor ao Comai um autorização provisória para reabilitar o Asilo Medianeira para captação de recursos do Imposto de Renda.

“Seria um caos para a Prefeitura se o Asilo viesse a fechar as portas. Só a conta da Casa Perpétuo Socorro já está em de R$ 1,2 milhão. Os voluntários fazem um trabalho de suma importância para a coletividade cachoeirense. Vamos juntar todos os atores para conversar na próxima semana”, analisa. 

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Asilo Medianeira

Charles Weber Massirer em 03/06/2017 às 10h15

Lembro-me de visitar o Asilo Medianeira na minha infância com a turma do colégio e não esqueço de como eram as condições deploráveis de higiene do local e a situação em que encontravam-se alguns idosos, principalmente os menos favorecidos. Hoje quem vai ao asilo vê organização, higiene, vê idosos bem cuidados e uma ala de enfermagem e fisioterapia muito bem equipada. Uma lavanderia funcionando, uma despensa com controle do que entra e sai, aparelhos de exercícios de ginástica para os idosos na área externa. Vê homens e mulheres em ala separadas e em grande parte em quartos individuais como a maioria gosta de ficar, para ter sua intimidade preservada. Isto tudo graças a uma gestão super competente do Chulipa e sua equipe de funcionários e voluntários, que sempre soube gerir os recursos econômicos escassos. Acho que a instituição merece sim mais atenção, quem acompanhou toda a evolução da casa nestes vinte e poucos anos pode opinar.

Quem sabe, um pouco mais de atenção, senhor prefeito?

Paulo Sérgio Pereira em 03/06/2017 às 09h12

Esta entidade merece mais, por parte da Prefeitura, do que simples laudos técnicos e interdições de espaços.

DVA

Edson Bonine em 03/06/2017 às 08h26

Uéééééé a atuação do DVA na gestão anterior, era perseguição? Ou era simplesmente uma ação técnica de profissionais responsáveis? Se o DVA atua com esta mesma exigência para as clínicas de repouso, porque o Asilo ser distinto? Se o asilo é importante para a cidade, então pois quem apoia a gestão do Chulita, que vá ajudar.

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