No entanto, assunto não está sepultado ainda
Pressão comunitária faz vereadores recuarem discussão sobre o 13º salário
Polêmica
Os vereadores de Cachoeira do Sul acabaram não discutindo a estratégia de se auto conceder o benefício do 13º salário nesta segunda-feira. Uma reunião havia sido convocada pela Presidência na última semana para tratar sobre o assunto, o que gerou intensa pressão contra os parlamentares nas redes sociais. O assunto, porém, permanece vivo na Câmara Municipal.
O presidente do Legislativo, Paulão Trevisan, disse que o assunto não pôde ser tratado porque outros temas acabaram se sobrepondo nesta segunda-feira, como o projeto de parcelamento do Faps e uma questão envolvendo a Apae.
O presidente não admite pressão comunitária sobre o 13º. “Nenhum eleitor falou comigo sobre isso”, diz. Contrariado pelo uso da expressão “vereadores armam para receber 13º salário”, pelo JP, o presidente disse num primeiro momento que não mais concederia entrevistas sobre o assunto. “Só vou me manifestar por escrito”, disse. Apesar de a Câmara não informar, o movimento para receber o 13º salário entre os vereadores não morreu.
A Câmara deve distribuir a todos parlamentares um parecer jurídico da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul que afirma que os parlamentares têm direito a receber o benefício. O parecer cita uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o assunto, bem como entendimentos do Tribunal de Contas do Estado. A expectativa, como deu a entender o presidente, é esperar que os vereadores peçam o benefício. “Vou esperar para ver o que os vereadores desejam”, disse.
REPERCUSSÃO
O vereador Itamar Luz (PSDB) reclamou nas redes sociais e na tribuna de não ter sido consultado pelo JP sobre o assunto. Ainda na sexta-feira, o assessor parlamentar do vereador havia confirmado a posição de Itamar favorável ao 13º ao jornal. Naquele dia, a reportagem fez contato com todos os parlamentares e o assessor de Itamar se negou a fornecer um telefone de contato do vereador tucano.
O vereador Luis Paixão (PP) afirmou que não tinha conhecimento do tema até então. “Sinceramente, fiquei sabendo pelo jornal. Não fui convocado para nenhuma reunião nem recebi parecer sobre o assunto ainda. Mas tenho algumas dúvidas sobre o assunto, já que nós vereadores estamos em dia com nossos deveres sociais, gostaria de saber se temos direito aos benefícios sociais”, comentou.
SEM PRESSÃO
A vereadora Telda Assis participou da reunião da mesa nesta segunda-feira e confirmou que o tema do 13º salário não foi tratado. Contatada nesta segunda-feira, Telda disse que não falaria mais sobre o assunto. Questionada pela reportagem, ela nega ter sido pressionada pelos colegas a mudar de posição sobre o assunto – já que se manifestou contrária ao pagamento do benefício aos parlamentares.
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pressao contra 13 salario de vereadores
Jose Gladimir Lopes em 21/11/2017 às 20h54SR paulao, NINGUEM LHE PROCUROU PARA DIZER QUE É CONTRA O SEU PRESTIMOSO DECIMO TERCEIRO SALARIO, pois o povo hoje em dia ja esta com NOJO de politicos e Politiqueiros, CLASSE COMO ESSA nao merece mais respeito nessa colonia chamada Brasil
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