OBRAS PÚBLICAS
Moradores lutam pelo calçamento
Emenda impositiva só calçaria a frente de uma casa, mas cidadãos queriam pavimentação de toda via
Uma confusão está estabelecida desde que a Secretaria de Obras de Cachoeira do Sul depositou alguns paralelepípedos na Rua Manoel Fialho Vargas, que fica próximo à UPA, fazendo com que os moradores acreditassem que a via seria enfim calçada após décadas de luta.
O episódio expõe o drama de cachoeirenses que vivem em ruas sem calçamento, como estes cidadãos que residem em um trecho de pouco mais de meia quadra no Bairro Medianeira, a falta de comunicação interna da Prefeitura e a batalha por votos dos políticos.
Na tarde de ontem a reportagem ouviu alguns moradores sobre o assunto logo depois de o secretário de Obras, Ronaldo Trojahn, afirmar que a rua não vai ser calçada. “O Governo José Otávio Germano é o que mais quer calçar ruas, mas para esta via foi destinada uma emenda impositiva de apenas R$ 10 mil”, comentou. O valor para a compra de pedras seria suficiente para calçar apenas a frente de uma residência.
MÃO DE OBRA
Trojahn afirmou que nenhum trecho da via será calçado, porque os moradores não teriam chegado a um acordo para pagar a mão de obra da colocação das pedras. Nos calçamentos de emendas impositivas a Prefeitura faz a cancha e coloca o areão, enquanto os moradores pagam pela mão de obra de calceteiros. Segundo a secretaria de Obras, parte das pedras que foram depositadas na rua são para calçamento de outras ruas também de emendas impositivas.
Promessas e falta de comunicação
O pintor Amadeu Pinto, que reside na rua, surpreendeu-se com a informação de que a via não seria calçada e apresentou um áudio do vereador Paulo Trevisan (PL), que garantiu que a pavimentação sairia do papel. Ele mencionou a secretária de Planejamento, Claudia Scarparo, para carimbar a promessa. Contatada, no entanto, a secretária disse que o vereador havia questionado a respeito de outra obra, lembrando que as pavimentações de emendas impositivas são responsabilidade da Secretaria de Obras.
IMPORTANTE
A técnica de enfermagem aposentada Leni Leonardi garantiu que todos moradores concordam em pagar pela mão de obra “desde que seja para o calçamento de toda rua”, frisou. Nos últimos dias a moradora tem feito contato com diversos agentes políticos da Prefeitura em busca de respostas sobre a obra, recebendo promessas e explicações de todos os lados, sem uma posição definitiva sobre seu pleito.
UMA PERGUNTA
Qual a solução para o impasse?
Neste caso o ideal seria que a Prefeitura reunisse todos envolvidos no assunto para encontrar uma saída para a situação, explicando o problema. A emenda impositiva de R$ 10 mil só permitiria calçar cerca de nove metros de rua. As alternativas são buscar mais recursos, seja em emendas ou recursos livres, para a compra de pedras e garantir que os moradores se cotizem para o pagamento da mão de obra ou então simplesmente desistir da obra.
Emenda insuficiente gerou o transtorno
O vereador Marcelo Figueiró (MDB) admitiu que a emenda original para a rua foi um compromisso dele com uma eleitora daquela via. “Era uma emenda ainda do governo passado que foi representada nesta legislatura”, comentou. A indicação foi feita por Adriana Palladino, que estava como suplente do MDB, a pedido de Marcelo. A ideia era calçar a parte da lomba onde estava dando problema”, comentou.
Figueiró sugeriu que a Prefeitura poderia fazer o trecho de cerca de nove metros de extensão que as pedras permitiriam e que ele apresentaria uma nova emenda impositiva para garantir o calçamento do restante da rua. Neste caso a obra também não sairá neste ano, já que as empreitadas oriundas de emendas impositivas costumam demorar anos quando são efetivamente cumpridas.
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