Blog da Arquiteta
Conheça o Cobogó e sua versatilidade arquitetônica
Os cobogós são elementos vazados que compõem fachadas e ambientes internos. Quando a luz se debruça nos cobogós, a sua sombra reflete desenhos e formas nos pisos e nas paredes, trazendo sutileza para os espaços.
Esse elemento foi criado em 1929 por um grupo de engenheiros brasileiros. Tornou-se ícone da arquitetura brasileira e recebeu as iniciais do sobrenome de cada criador:
• Amadeu COimbra
• Ernest BOeckmann
• Antônio de GÓis
Os primeiros cobogós foram feitos de cimento. E após sua popularização, na década de 50, começaram a ser moldados com outros materiais como argila, vidro e outros sintéticos. Hoje recebem uma variedade de cores, texturas, tamanhos e formatos.
O cobogó foi muito utilizado na arquitetura moderna e hoje permanece na arquitetura contemporânea. Esse elemento super versátil possibilita a permeabilidade visual através dos seus desenhos “cheios e vazios”, criando privacidade sem barrar completamente a visão de quem está próximo. Além disso, seus vazios permitem luminosidade e ventilação entre ambientes e/ou áreas externas.
O seu preço de mercado varia de acordo com o seu desenho, material e coloração. Vale a pena dar uma pesquisada para conhecer as variedades do design brasileiro!
Pavilhão de Nova York (1939), Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.
Casa Cobogó, Ney Lima
Residência no Morumbi, Oswaldo Bratke
Casa do Balão Vermelho
Casa C+C, Studio MK27
Nave Multiprograma, Alejandro Haiek
Residência York St., Jackson Clements Burrows Architects
Casa Viewing Back, HYLA Architects
Ap Cobogó, Alan Chu
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