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Conheça os 5 tipos de adestramento que existem e a diferença entre eles

20/05/2023 10:13 - por Cristiane Vieira da Cunha

O adestramento de cães serve para o tutor descobrir como os peludos aprendem o que é “certo” e “errado”, para que, depois, ele consiga educar o seu próprio pet, mostrando qual é o comportamento desejável pela família.

Quais são os tipos de adestramento de cães?

1. Reforço positivo
O adestramento com reforço positivo visa educar o cão a partir de estímulos prazerosos após ele ter concluído uma tarefa com sucesso. Por exemplo: se o tutor falar 'senta' e o cão obedecer, ele ganhará um petisco.

Os comandos básicos como deita, fica e vem também são ensinados com essa técnica. O pet passa a associar a tarefa solicitada como algo bom, pois sabe que terá uma recompensa final.

2. Reforço "negativo"
Esse adestramento não está relacionado a agressões ou maus-tratos, é apenas o método. Durante esse treinamento, o tutor tira algo do pet para o comportamento desejável permanecer.

Exemplo: o cachorro está puxando a guia na rua. Para ele parar com esse comportamento, o tutor fica imóvel até o cão não esticar a guia. Nesse caso, o responsável tira o momento da caminhada para o animal compreender que puxar a guia não é uma atitude desejável.

Geralmente, o especialista mistura o reforço positivo com o negativo para obter o resultado esperado, explica André. Depende muito do peludo e de seus hábitos.

3. Adestramento para cães de assistência
Esse treinamento é voltado para cães de tutores autistas, pessoas com deficiência visual e dificuldade motora.
O animal é preparado para seguir comandos que facilitam a vida do responsável, ajudando na locomoção e atividades diárias, como ida ao trabalho ou ao banco.

Esse adestramento é um pouco mais complexo e a metodologia pode variar conforme a necessidade de cada tutor.

4. Guarda e proteção
Existem algumas raças, como o pastor belga malinois, que são muito inteligentes e reagem bem às ordens. Por isso podem ser adestradas para a função de guarda e proteção.

Este treinamento aguça o instinto de defesa do cão. Por meio de comandos, o tutor sinaliza para o pet qual é o comportamento esperado em cenários de perigo.

A ideia é o animal seguir os comandos do responsável em todas as circunstâncias, a fim de proteger a casa ou estabelecimento comercial, e depois é recompensado por isso.

Essa metodologia é indicada para residências que precisam de reforço na segurança ou comércios que não têm guardas.
Rottweiler, cane corso e boxer são alguns cães que também possuem instinto protetor, e podem ser adestrados nessa modalidade.

5. Treino avançado
Esse adestramento segue uma linha mais esportiva. Nessa modalidade, o cachorro aprende a saltar e executar circuitos complexos e em sequência ao lado do tutor. “Por exemplo, para o agility, que é uma atividade de sequenciamento de obstáculos com saltos, zig zag e túnel.”

O agility aumenta o vínculo entre tutores e cães e ainda é benéfico para a saúde de ambos. No caso dos pets, ajuda a melhorar o raciocínio, a condição pulmonar, o condicionamento físico e vascular, diz o adestrador e especialista em comportamento canino Duarte Leopoldo.

As técnicas utilizadas neste treinamento podem variar conforme o resultado buscado pelo responsável.

Qual é adestramento o mais indicado?
A maioria das famílias busca um adestrador para deixar o cão mais sociável e tranquilo com outros pets e pessoas, além de ensiná-lo a fazer as necessidades no local correto.

“Para essa maioria, o mais indicado é realizar um treinamento comportamental com reforço positivo quanto antes”, diz Douglas.
Fonte: vidadebicho.globo.com

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