PRIORIDADE MÁXIMA

Dnit explica Ponte do Fandango

30/07/2024 00:06 - por Vinícius Severo vinicius@jornaldopovo.com.br

Audiência pública é hoje

Cachoeira do Sul tem a oportunidade hoje de mostrar para o Dnit o volume de prejuízos que a comunidade está enfrentando nos últimos anos com a interdição da Ponte do Fandango. A Câmara de Vereadores promove, a partir das 15h, uma audiência pública para tratar sobre o cronograma da obra de reforma da Ponte do Fandango. 

Estrutura fundamental para a logística da cidade e escoamento da produção, a ponte deverá ficar interrompida por cerca de 15 meses para a recuperação da estrutura, intervenção que deve iniciar em outubro e que vai incluir uma elevação da ponte em 3,10 metros – medida necessária depois que a enchente de maio superou o nível da pista de rodagem. 

Para esclarecer detalhes da intervenção, participam da audiência o superintendente do Dnit no Rio Grande do Sul, Hiratan Pinheiro, e o engenheiro-chefe da unidade regional da autarquia, João Carlos Tonetto, além de responsáveis pela obra. 

COMISSÃO
A audiência foi solicitada pela Comissão Especial de Acompanhamento da Reconstrução do Município, formada pelos vereadores Telda Assis (PT), Alex da Farmácia (Republicanos) e Marcelo Figueiró (MDB). O evento é aberto ao público.

Cacisc quer tirar dúvidas com Dnit 
Antes da audiência pública, empresários e lideranças setoriais liderados pela Câmara de Agronegócios, Comércio, Indústria e Serviços de Cachoeira do Sul (Cacisc) vão fazer uma reunião fechada com os dirigentes do Dnit. O objetivo é demonstrar a preocupação dos setores produtivos da cidade com relação à obra. 

O presidente da Cacisc Rafael Quadros destaca que é necessário ter uma garantia de que esta intervenção vai solucionar definitivamente o problema de acesso à cidade. “Cachoeira já vem sofrendo com as pontes há praticamente 10 anos”, disse, referindo-se à queda da cabeceira da ponte do Castagnino no governo Neiron Viegas, e depois com a primeira reforma da Ponte do Fandango.

“Queremos apresentar toda essa dificuldade econômica e social que a cidade vem enfrentando sem a ponte operando a pleno nos últimos anos”, disse. Entre os pedidos está a de um cronograma de execução da obra. “A reunião é para vermos se a melhor opção é essa e para a entidade ter a consciência tranquila de que essa obra vai resolver os problemas”, enfatiza. 

SUGESTÕES
Recentemente, Quadros se reuniu com o diretor geral do Dnit em Brasília Fabrício Galvão onde ficou acertado que seriam apresentadas sugestões ao órgão. Além de cobrar a obra de reforma da Ponte do Fandango, Rafael está convencido que a cidade precisa se mobilizar pela obra de uma nova ponte a partir de um redesenho do anel viário na região da Volta da Charqueada. 

ATENÇÃO
Na reunião que a Cacisc teve com a direção geral do Dnit e com as empresas responsáveis pelo projeto, Magna, e pela obra, empreiteira Cidade, foi revelado que a obra seria executada em duas etapas. Na primeira, por 10 meses, seria feita a recuperação das colunas. Como a ponte será elevada, todos acessos a ela (extensão de oito quilômetros entre Bairro Fátima e a estrada do Geribá) precisariam também ser elevados. E para isso será necessária uma nova licitação, já que esta intervenção não estava prevista no projeto original de recuperação da ponte. Um temor do presidente da Cacisc é que até que esta elevação dos acessos ocorra, a cidade seja novamente afetada por um evento climático como o de maio. 

IMPORTANTE
A Cacisc deve entregar ao Dnit um documento pedindo que sejam minimizados ao máximo eventuais prejuízos a Cachoeira no período de interrupção total da ponte, tentando que não coincida com o período de escoamento de safra. Outra preocupação da entidade é que o governo do Estado conclua também a obra de asfaltamento da ERS 403. Junto com a Cacisc nas mobilizações estão suas entidades associadas, Sindilojas Vale do Jacuí, Sindicato Rural, Sindicato das Indústrias do Mobiliário, Construção e Olarias, Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico, Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios, Câmara de Dirigentes Lojistas, Associação das Micro e Pequenas Empresas e Associação de Aposentados e Pensionistas de Cachoeira do Sul.

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