SESSÃO, HOJE
Drama dos túmulos chega aos vereadores
Funerárias não têm mais onde sepultar
O proprietário da Funerária Madre Teresa, Milton Weber, fará hoje mais uma tentativa de sensibilizar a comunidade de que é preciso investir na construção de túmulos para resolver de vez a falta de vagas para sepultamentos nos cemitérios públicos em Cachoeira do Sul. Weber ocupará a tribuna da Câmara de Vereadores nesta tarde para alertar que a cada dia agrava mais o problema.
“Hoje, não há uma única carneira para sepultamento. No Cemitério Municipal há um edital (para acertar o pagamento da taxa anual de ocupação) que vence no dia 20 e deve liberar algumas carneiras. Mas isso é paliativo. Há mais de 10 dias que não tem vaga para sepultar. Aí se busca emprestado de familiares e amigos para poder sepultar”, relata Weber.
CEMITÉRIOS PÚBLICOS
O empresário lembrou que a camada social que mais precisa das carneiras para sepultar os seus familiares depende do Cemitério Municipal e do Jardim da Paz. O Memorial das Alamedas é particular, com custo entre R$ 12 mil e R$ 23 mil. Já o Cemitério das Irmandades não tem espaço por conta do problema de desmoronamento da área.
“O problema é fácil de resolver”

Problema da falta de vagas já tem 10 anos em Cachoeira do Sul, dizem funerárias
O proprietário de funerária Milton Weber aproveitará o espaço na Câmara de Vereadores para mostrar que o problema é fácil de resolver, investindo na construção de carneiras no Cemitério Jardim da Paz. “Quero mostrar para os vereadores que existe uma área que supre as vagas para sepultamento por alguns bons anos, que é o Jardim da Paz”, certifica.
Weber afirma que há anos existe um projeto para a construção no Jardim da Paz, mas que não foi tocado em frente. “O projeto foi engavetado na Secretaria Municipal de Obras, aprovado já para construir carneiras. O Município fez algumas carneiras numa área lá, mas à moda miguelão, sem orientação de engenheiro. É só pegar o projeto, fazer uma coisa legal, começar a construir e ir evoluindo”, ensina Weber.
10 ANOS
O empresário salientou que o problema ocorre há pelo menos 10 anos e que agora em 2024 agravou de vez, ao ponto de ficar sem vagas nos cemitérios municipais. “Tem de achar um meio de construir as carneiras, senão não sei o que vai ser isso aí, pois estamos no meio do inverno”, disse Weber, sobre o período que historicamente ocorrem mais falecimentos por conta dos problemas de saúde.
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