ID, EGO e Superego

Dr. Taugo Omar Costa
Psicanálise clínica humanista
PhD. Dr. em Psicanálise Pós-graduado em Psicanalise Clinica Humanisto Credenciado pela portarie MEC N° 1.077/2019

Freud era um médico neurologista e criador da psicanálise, na verdade, um médico cientista.

A biografia de Freud revela que ele teve a segunda grande sorte em sua vida quando conheceu Josef Breuer, médico muito rico, dono de uma clínica em Viena, Áustria, quando reconheceu a inteligência de Freud e lhe fez uma proposta/parceria, de que iria lhe financiar seus estudos para desenvolver e desvendar os mistérios da mente humana, na área do inconsciente, da histeria e da hipnose, depois iriam escrever e publicar uma obra assinada pelos dois gênios, Breuer e Freud, o que aconteceu em 1893-1895, Estudos Sobre a Histeria, 430 páginas.

Foram 14 anos de estudos, quando numa fase da sua vida estudou o carátere a personalidade do ser humano, que ele chamou de ID, EGO e Superego.
ID é aquele paciente que chega em nosso consultório e, independente de idade, se comporta como uma criança mimada, quer toda atenção e não aceita "não", nem lhe conteste os seus anseios e desejos, senão, pode até ter crise de choro.

EGO é aquele paciente que chega com os ombros caídos como se estivesse carregando um grande peso, na verdade está mesmo, pois ele é o conciliador, calmo e consciente da responsabilidade que tem em satisfazer as vontades e mimos que o ID do. requer e fica lhe cobrando e importunan-
Superego é o paciente sobrecarregado com os problemas que o ID e o EGO the acarretam, e, que muitas vezes tem que ser justo e às vezes até severo para aplacar as crises existenciais na vivência e exigências conflituosas de ambos, com caráter e personalidades marcantes.

Para nós psicanalistas, temos que saber distinguir que tipo de personalidade e caráter estamos recebendo, para poder-mos ajudá-los a viver seu verdadeiro Self, acessando o inconsciente e, se preciso, usar a ferramenta de trabalho, a hipnose.

Acredito que só os fatos ocorridos na infância explicam a sensibilidade aos traumatismos futuros. Por isso, a impor tância de fazer análise. Freud.