CTSul não conseguiu investidores e descumpriu o prazo previsto para entrada em funcionamento
Autorização da termelétrica do Capané foi revogada
DERROTA NA ANEEL
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revogou nesta terça-feira a autorização para a construção da usina termoelétrica do Capané, distrito de Cachoeira do Sul.
A penalidade foi aplicada porque a Central Termelétrica CTSul - empresa responsável pelo projeto, criada no ano 2000, com apoio da Cooperativa de Eletrificação Rural Centro Jacuí (Celetro) - não conseguiu investidores dipostos a tocar obra e acabou descumprindo o prazo limite para a entrada em operação comercial, previsto para 2013.
O presidente da CTSul, Douglas Carstens, e o presidente da Celetro, José Benemídio Almeida, preferiram não comentar o assunto antes de falar com seus advogados.
"Já é a oitava pessoa me telefonando para saber desta questão, mas não vou dar declaração porque é o assunto é muito sério e ainda não vi o documento da Aneel", justificou Carstens, que depois admitiu ter recebido notificação do órgão regulador já na noite desta terça-feira.
Atualmente, três diretores trabalham para a CTSul em salas que ficam junto ao prédio da Celetro, em Cachoeira do Sul.
Carstens contou que desde 1998 trabalha no projeto para implantação da usina de geração de energia utilizando carvão mineral como combustível, e ainda pretende tentar participar de leilões de energia no futuro.
"Estamos sempre correndo com documentos, viagens e negociações para atualizar o projeto. Recentemente, entregamos os últimos documentos para a Fepam. A Aneel não pode tratar a CTSul como se ela não existisse", queixa-se.
O presidente da CTSul promete dar uma satisfação à imprensa por meio de uma nota de esclarecimento. "Vamos responder só por escrito, para evitar interpretações equivocadas", finaliza.
650MW
A autorização que foi revogada pela Aneel à CTSul havia sido concedida em 2009, para implantar e explorar complexo térmico a carvão no distrito de Capané, que pelo projeto seria constituído por dois turbogeradores de 325.000 kW, totalizando 650.000 kW (650MW) de capacidade instalada, utilizando carvão mineral como combustível principal.
Com a autorização, a empresa poderia operar como produtora independente e atuar no Ambiente de Comercialização Livre (ACL), que é formado por agentes que têm liberdade para negociar a compra de energia, estabelecendo volumes, preços e prazos de suprimento.
Em 2003, quando o projeto foi apresentado ao governo do Estado, a usina termelétrica estava orçada em 700 milhões de dólares. Já no ano passado, quando a CTSul estava em negociações com investidores estrangeiros de três países diferentes, o valor já havia sido atualizado para 1,5 bilhão de dólares.
Encontrou algum erro? Informe aqui
Farsa?!
Waldívia Toledo em 07/06/2016 às 13h13Acompanhei quase todas as palestras sobre essa utópica termelétrica do Capané e sempre soube que não daria em nada, apesar da grande maioria do povo cachoeirense ter se deixado iludir! Os comentários anteriores já dizem tudo!
Autorização Revogada
Renner Monteiro Filho em 02/06/2016 às 19h01Péssima notícia para Cachoeira do Sul, além de frustra as expectativas da população , dilapidou um vasto capital da CELETRO.
Ué???
Luciano Iserhardt Scherer em 02/06/2016 às 14h17Não conseguiu investidores? E os Chineses? os alemães? os árabes? os americanos? os misteriosos? os marcianos? Não era certo que em TODOS os anos eleitorais (e estamos em um deles!) as obras iriam começar em no máximo dois ou três meses???
Perguntar não ofende III
Vitor Strassburger Beskow Sobrinho em 02/06/2016 às 11h57Os associados da CELETRO fizeram assembléia autorizando estes gastos? foi prestado contas de quanto foi gasto? hotéis,passagens, viajens,diárias,restaurantes etc...
Memórias
Lucas Silva em 02/06/2016 às 10h56Me lembro das explicações científicas dadas pelo JP sobre como uma termelétrica poderia não somente não poluir, mas pelo contrário, melhorar a qualidade do ar, da água, dos calçamentos, da alegria do povo cachoeirense, e de sobra ainda aumentava a produtividade da safra rizícola em 782394798%. Tem que ser muito besta mesmo pra acreditar que um encampamento assim tão firme mas desleixado seja desprovido de ao menos uma bela faucatrua bem elaborada. Próximo investimento esdrúxulo...?
Perguntar não ofende II
Edson Bonine em 02/06/2016 às 08h15Quando eu escrevi que a CTSul era uma baita falcatrua, que o gasto da Celetro com esta empresa foi mais de 30 milhões de reais, valor afirmado pela própria diretoria. Todos que entendem de produção de energia, sabem que o carvão a ser usado na termelétrica é de baixo nível de combustão. Os chineses que inicialmente tinham interesse sabiam disso e não deram tiro no pé. Sendo que na prestação de contas da Celetro, a diretoria não colocou o gasto com a CTsul, deve sim explicação para os cooperativados. Como dizia o nosso saudoso Dado (Eduardo Minssen): Perguntar não ofende.
autorizaçao para termeletrica foi revogada
Jose Gladimir Lopes em 01/06/2016 às 23h09PERGUNTAR AS VEZES OFENDE, me digam uma coisa essa ctsul, é mantida com que dinheiro ? sua diretoria se existe tem salario e viagens projetos pagos por quem ? com sabemos ela existe desde ano 2000 foram 16 anos de despesas altas pagas por quem ?
Gráfica Jacuí agora é editora
Empresa está apta a registrar livros com ISBN
12º produtor de arroz do RS
Para 2024/2025 foram cultivados 26.835 hectares
Rancho Uergs caiu 3,09% em maio
Oito dos 13 produtos tiveram redução de preço
Arroz não paga a conta
Produtividade média foi de 8.134 quilos por hectare em Cachoeira
Cresce o poder de consumo de Cachoeira
Pesquisa aponta que a cidade terá R$ 3.482.005.461,00 para gastar em 2025
Fenarroz ainda em dívida com a Prefeitura
Legado do show de Victor e Leo
CDL convoca para reunião sobre turismo
Encontro é nesta sexta-feira, a partir das 14h
Mundo Senai chama os cachoeirenses
Evento de três dias apresenta opções
Mundo Senai começa nesta quinta-feira
Evento abre as portas para a comunidade e apresenta opções de formação profissional
Piso regional reajustado
Recomposição será de 8%
Banrisul recebe homologação do Banco Central para o Pix Automático
Função que permite pagamentos recorrentes está disponível para clientes do banco desde novembro de 2024