Prefeitura entregou o projeto para contratação emergencial de professores, mas esqueceu do ofício pedindo a sessão
Convocação extraordinária da Câmara segue a passos lentos
FALTA DE DOCENTES
O tempo está passando e a Prefeitura cometeu uma nova proeza que vai retardar ainda mais o processo de convocação da sessão extraordinária da Câmara que a Prefeitura precisa para poder contratar 83 professores em caráter emergencial.
Segundo o chefe de gabinete da presidência da Câmara, Diogo Barcelos, o projeto de lei, de autoria do Executivo, pedindo autorização legislativa para contratar os docentes, foi protocolado pouco depois do meio-dia desta segunda-feira (25). Contudo, o ofício, propriamente dito, solicitando a realização da sessão extra não acompanhou a documentação do projeto. Com isto, na prática, o presidente da Câmara, Homero Tatsch (PSDB) segue de mãos amarradas, pois sem ter um objeto definido não pode levar adiante o processo.
O período de recesso parlamentar, de acordo com o regimento interno da Câmara, vai até 16 de fevereiro. Para convocar os vereadores neste período é necessário que os cinco membros da mesa diretora se reúnam para deliberar sobre o pedido.
"Precisamos de um documento oficial da Prefeitura dizendo da necessidade da convocação extraordinária, e especificando quais são os projetos que precisam ser votados. Além da contratação emergencial de professores, pode haver outros, mesmo alguns dos que foram arquivados no final do ano passado. Estamos no aguardo deste documento. Sem isso não há como convocar a mesa", esclarece.
Barcelos informou que o projeto enviado pela Prefeitura está na mesa de Homero Tatsch, entretanto ele sequer tomou conhecimento do conteúdo. "O presidente havia saído para cumprir algumas agendas no final da manhã, e como o documento foi entregue um pouco tarde não deu tempo para ele examinar ainda hoje (segunda-feira)", justificou.
Barcelos lamentou que o prefeito não tenha feito a entrega do projeto e do respectivo ofício já na última sexta-feira (22), quando havia um esquema montado para tentar agilizar a reunião da mesa diretora.
ERRO DE CÁLCULO - Ocorre que o prefeito, que estava em Porto Alegre desde a noite de quinta-feira, esqueceu que a Câmara está funcionando em regime de turno único e deixou para retornar a Cachoeira só sexta-feira à tarde, quando a Câmara já estava fechada. Pela manhã ele aproveitou para visitar oficinas do Fórum Social Mundial.
O calendário está ficando cada vez mais apertado, já que a Prefeitura tem pouco mais de 20 dias para obter autorização da Câmara, depois preparar o edital e fazer a seleção dos professores. O ano letivo para os professores começa em 22 de fevereiro, para os alunos no dia 24. Possivelmente, alguns alunos tenham de ficar sem professor nos primeiros dias.
No próximo concurso público, que ainda não tem previsão para ser realizado, a Prefeitura deverá abrir vagas para substituir estes 83 professores que estão faltando na rede municipal de ensino. Os contratos agora serão temporários.
No último concurso público de 2015 não foram abertas vagas para professor, e o concurso anterior, de 2011, já expirou sua validade. Outros cargos para as escolas, como secretários e auxiliares, serão chamados do concurso do ano passado.
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PSDB
Edson Bonine em 26/01/2016 às 15h05Não quero acreditar que o vereador Homero Tasch, por ser um vereador de oposição a administração municipal, venha a cometer uma barbaridade destas. Não pode ser desconhecimento dos trâmites legislativos pois terminamos o 3º ano de mandato legislativo. O presidente do legislativo não deve ser um "Cunha" da vida, colocando os interesses partidários acima das demandas da cidade.
Ficou feio para o legislativo.
Lisandro Santos Machado em 25/01/2016 às 23h54Segundo o que segue atraves do Dr. Leonel ficou muito feio a FALTA DE ATENCAO DE LER ATE O FINAL UM DOCUMENTO DA IMPORTANCIA DO REFERIDO PROJETO. Que mancada do legislativo.
opa
José do Nascimento em 25/01/2016 às 23h51e agora, quem falhou, a) prefeitura? b) câmara? c) o jornal? d) oficinas do fórum social mundial? e) todas as anteriores ou nenhuma delas?
Clareza solar
Leonel Slomp Gonçalves em 25/01/2016 às 21h16Em atenção a matéria "Convocação extraordinária da Câmara segue a passos lentos" é importante registrar que no último parágrafo do ofício do Gabinete do Prefeito sob nº 091/2016, que enviou o Projeto de Lei de contratação por tempo determinado para os cargos de professor, constou expressamente o pedido de convocação extraordinária dos Vereadores, com base no art. 14 da Lei Orgânica do Município. O pedido é de clareza solar. "Posto isso, ressaltando-se mais uma vez a urgência do trâmite e da aprovação, solicito a Vossa Excelência, com fundamento no Art. 14 da Lei Orgânica do Município, a convocação extraordinária da Câmara, para que os Vereadores deliberem sobre o presente projeto de lei em anexo, subscrevo-me atenciosamente." Assim, solicito a retificação da matéria. Atenciosamente. Leonel Slomp Gonçalves Procurador Geral do Município
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