BRDE barrou financiamento de R$ 4,5 milhões exigindo transferência de domínio do terreno doado pela Prefeitura
Miramont desistiu da indústria de leite em Cachoeira por não conseguir escritura da área
INVESTIMENTO PERDIDO
Os sócios da Miramont Laticínios cansaram de esperar pela escritura da área doada pela Prefeitura e abortaram o investimento de R$ 4,5 milhões em Cachoeira do Sul.
Os empresários Alex e Luíse Erhardt frisaram que a transferência do domínio da área de 2,8 hectares adquirida pelo município e doada pela Prefeitura à empresa não pode ser concretizada porque o município está inscrito no Cauc, que é o cadastro de municípios inadimplentes com o governo federal.
"A Prefeitura não conseguiu todas as certidões negativas exigidas pelo cartório, e estamos perdendo espaço no mercado, pois outras empresas estão apostando no mesmo segmento de leite fresco, e assim estamos perdendo espaço no mercado, por isso não podemos mais esperar", declarou Luíse.
Eles garantem que o empreendimento vai sair, só que não em Cachoeira do Sul, e, sim, possivelmente, em Novo Cabrais, que fica ainda mais próxima da Cabanha Miramont, de onde virá parte do leite que será envasado na indústria. O município de Candelária também está no páreo, oferecendo incentivos para tentar atrair o investimento da Miramont Laticínios.
A transferência de domínio do terreno, segundo os empresários era uma exigência do BRDE, que financiaria parte do empreendimento, que já havia sido aprovado, segundo o outro sócio da Miramont Laticínios, André Claudy, natural de Novo Hamburgo.
EFEITO CAUC
O procurador jurídico Leonel Slomp Gonçalves admitiu que o município não conseguiu transferir a propriedade até agora por conta da dívida que o município tem com o Fundo de Aposentadoria e Pensão dos Servidores, que hoje acumula cerca de R$ 14 milhões.
A doação da área pela Prefeitura para o projeto da Miramont, que fica na BR 153, próximo ao Trevo do Horbach, no distrito de Ferreira, foi autorizada pela Câmara de Vereadores há cinco meses.
De acordo com o contrato, a construção da fábrica deveria iniciar em até seis meses, devendo entrar em operação em até um ano após o início da construção, gerando 15 empregos de contrapartida. A desistência da Miramont foi oficializada no dia 24 de janeiro, por meio de ofício protocolado na Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic).
A área que era para a Miramont já foi oferecida para tentar conquistar a construção de uma unidade operacional do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem de Transporte (Sest Senat). O investimento é estimado em cerca de R$ 5 milhões.
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Nunca, nunquinha.....
Elvira De Lourdes Freitas Pereira em 15/02/2017 às 10h43Essa cidade nunca vai passar de um nada.... Talvez quem sabe algum dia apareça um governante que se preocupe trabalhar pela cidade e não pra deixar um quadro dependurado na parede da prefeitura. Vou morrer e não vou ver isso acontecer. Se existe reencarnação que Deus não me castigue novamente me fazendo reencarnar nesse buraco do nada.
ALEX E LUÍSE
Lecino Ferreira em 10/02/2017 às 08h44Agradeçam aos céus por manter Cachorrrrreira do Sul no CAUC. Vocês se livraram de "dar com os burros n'água". Nessa cidade quem tem meia dúzia de grãos de arroz já se acha o último grão do cereal de todo o Universo. Oura coisa: - Se havia possibilidade de abrir a indústria de laticínios em Novos Currais - local onde tem a maior parte da matéria prima -, por que não começaram o projeto por lá? Mais uma coisa: - Eu prefiro que no endereço do Laticícios cite a cidade de NOVOS CURRAIS, do que Cachorreira do Sul; entendeu? Novos Currais...tudo a ver. Já imagino o que uma área de marketing - uma de mediana a top -, não faria com esse trocadilho. No fim, vocês tiveram muita sorte em não ter se concretizado seus planos numa cidade falida.
Lamentável
Leandro Balardin em 09/02/2017 às 17h17Mais uma vez se comprova a ineficiência de nossos administradores. Os últimos modelos de gestões já provaram que estão no caminho errado... Desejo sucesso aos abnegados empreendedores. Um grande projeto que merece todo o nosso respeito e admiração.
Administração mais preocupado em criar gastos
Emerson Cristiano Ferreira Grohe em 09/02/2017 às 11h50Na contra-mão do restante do Brasil, Cachoeira do Sul (por meio do poder executivo), tem atuado preocupado em gerar mais gastos para os cofres. Miramont é um dos exemplos prático do estilo administrativo demonstrado até agora. O segundo exemplo, o baixo valor disponível na secretária da Industria e comércio, onde contara este ano, com míseros 80 mil para investimento na atração ou desenvolvimento do poder de gerar renda e apoiar empreendimentos. A cada semana lemos mais noticias, sobre ações que vão criar muitas despesas, onde estão as que vão possibilitar incremento de renda e crescimento da municipalidade? Cachoeira já era formadora de profissionais para outros municípios, agora começa a ser uma "exportadora" de empresas. Estamos perdendo atividades econômicas, até para cidades com menos de 20 mil habitantes. Lamentável destino que teremos nos próximos anos...
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