Suposta denúncia de negociação de cargos entre vereadores do PMDB e Sérgio Ghignatti teria sido para prejudicar Igor Noronha
Presidência da Câmara acusa que vazamento de áudios foi armação
CASO EVANIR
O presidente da Câmara de Vereadores Paulão Trevisan (PDT) e o vice-presidente Carlos Alberto Moraes (PP) disseram que o caso do vazamento de áudios do Whatsapp indicando suposta negociação de cargos na Prefeitura em troca de apoio parlamentar dos vereadores peemedebistas foi fruto de uma armação para tentar prejudicar a imagem do vereador Igor Noronha, que pelo acordo firmado no início deste ano, deve ser o próximo presidente do Legislativo.
Segundo disseram Paulão e Carlos Alberto, foram editadas as conversas entre a ex-servidora da Prefeitura Evanir Jacobi - exonerada após os áudios virem à tona - e a servidora da Câmara Ana Paula Melo, que é assessora parlamentar do vereador Marcelinho da Empresa (PP), e foi quem primeiro passou adiante os áudios.
“Houve partes suprimidas, como o trecho em que Ana Paula diz que gostaria de ver o PP ocupando a presidência, mas não com Carlos Alberto, e, sim, com o vereador Luis Paixão. Estas partes cortadas, nos foram mostradas pela Evanir”, observa o vice Carlos Alberto Moraes. Pelo acordo que definiu a escala na presidência da Câmara para os quatro anos, no início da legislatura, Calos Alberto deve ser o terceiro presidente, em 2019, e Azevedo da Susepe (PPS), o presidente no último ano.
“Todo mundo sabe que o vereador Luis Paixão (PP) anda percorrendo os gabinetes da Câmara, de sala em sala, buscando apoio para tentar fazer ruir o acordo e ser ele o próximo presidente”, acrescenta Paulão.
ÁUDIOS ERAM DO CARNAVAL
Calos Alberto Moraes fala ainda que as conversas em áudio e mensagens via Whatsapp entre Evanir Jacobi e Ana Paula Melo são do mês de fevereiro e só foram divulgados agora, intencionalmente, para tentar atrapalhar politicamente Igor Noronha, que está prestes a assumir o comando da Câmara em menos de três meses.
“Em uma parte das conversas, Evanir deseja um bom Carnaval para Ana Paula, portanto as conversas são lá do início do ano. E, por que só teriam sido divulgadas agora? Estranho, não é?”, questiona o vereador Carlos Alberto.
Quanto a ter votado contra um requerimento que pedia a instalação de uma comissão especial para investigar as condutas dos vereadores do PMDB Felipe Franja e Igor Noronha, implicados nos áudios vazados, Carlos Alberto, na condição de advogado, diz que se baseou em critérios técnicos, do ponto de vista jurídico.
“Trata-se de conversas entre terceiros, que não partiram dos aparelhos de telefone dos políticos citados. Portanto, não há sequer indício de prova contra eles, tudo não passa de fofocas e intrigas. Penso que a Câmara tem assuntos mais importantes para se preocupar”, pondera o vice.
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Jose Nilton de Freitas Filho em 11/10/2017 às 13h01Precisamos apurar os fatos. Se o fato for verídico, cabe um processo judicial.
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