Tempo em Cachoeira do Sul
Tempo hoje
Min Max 12º
Veja mais
Publicidade

Charge

CAZO

Segunda
16/07/2018

Selecione uma data
Faça seu login para comentar!

Da perversão à bestialidade...

Maurício Lara em 23/07/2018 às 19h00

É um pulinho! Herzog morto, um horror, coisas de "ditadura". Família real russa morta cruelmente, executados com requintes de perversidade, fuzilados e estocados com baionetas, inclusive crianças "muito pueril focar num fato escabroso da história russa e fazer dele a exteriorização de um ódio ideológico dantesco". Dois pesos... Triste, triste, muito triste.. Há 52 anos, em 25 de julho de 1966: “Era uma manhã de uma segunda-feira e muitas pessoas aguardavam o marechal Artur Costa e Silva, então candidato à presidência, no saguão do aeroporto. O presidenciável, porém, mudou de trajeto – seguiria direto, de carro, ao prédio da Sudene, onde participaria de campanha, vindo de João Pessoa. Com o anúncio, começou a dispersão das pessoas, até que uma mala foi percebida abandonada no saguão. Enquanto o guarda-civil Sebastião Tomaz de Aquino seguia para entregá-la no balcão do Departamento de Aviação Civil (DAC), dentro dela, uma bomba explodiu. O próprio Sebastião, então conhecido como “Paraíba”, por ser ex-jogador do Santa Cruz, ficou ferido gravemente no rosto, teve deformada grande parte do lado direito do seu corpo e nas pernas – a direita, seria amputada dias depois. Já o jornalista Edson Régis e o vice-almirante Nelson Gomes Fernandes perderam as vidas. O general Sylvio Ferreira da Silva teve fratura exposta, estourou um tímpano e perdeu quatro dedos da mão esquerda. Outras 12 pessoas contabilizariam os demais feridos no atentado. O grupo terrorista Ação Popular (a qual pertencia o hoje “santo” Betinho) assumiu o atentado. O historiador Jacob Gorender, baseado em declarações de Jair Ferreira de Sá, dirigente da Ação Popular, aponta o militante político Raimundo Gonçalves Figueiredo como um dos executores. Hoje, Raimundo é nome de rua em Belo Horizonte! Em compensação, há uma placa de bronze no Aeroporto de Guararapes, com a seguinte inscrição: “Homenagem da cidade do Recife aos que tombaram neste Aeroporto dos Guararapes, no dia 25 de julho de 1966, vitimados pela insensatez de seus semelhantes: Almirante Nelson Fernandes, Jornalista Edson Régis. Glorificados pelo sacrifício, seus nomes serão sempre lembrados, recordando aos pósteros o violento e trágico atentado terrorista, praticado à sorrelfa pelos inimigos da Pátria. Recife, 25 de julho de 1967. Um pensamento que se lhes dedique valerá por um preito de saudade.” Vamos combater as bombas da esquerda e todos os seus crimes com pombas brancas da paz, rosas e cantando Imagine, do John Lennon... Ops! Esta nem havia sido composta ainda! No mais, gostaria de saber onde se enquadra como ditadura o Regime Militar no Brasil? A deformadora da História deve estar confundindo com a Cuba que tanto adora... Senão, vejamos: “Presidente da Câmara no governo do general Ernesto Geisel, o jurista Célio Borja sustenta que as Forças Armadas se anteciparam, em 1964, a um golpe que seria dado pela esquerda com aval do presidente João Goulart. Ele contesta o termo ditadura militar. “O que havia era um regime de plenos poderes. Não era ditadura. Do ponto de vista jurídico (e não achologia ideologica e tentativa de distorcer e mentir), “Ditadura é a concentração de todos os poderes em mãos do chefe de Estado. Nenhum presidente militar teve isso. O Congresso e o Judiciário eram independentes”. Ainda segundo o jurista, “a sublevação de organizações de esquerda criou um clima que justificava, para alguns, uma carapaça militar sobre o governo civil. O AI-5 foi um desastre. Havia a Constituição de 1967 e um recomeço da vida constitucional. Mataram isso”. “A reconvocação do Congresso abriu esperanças de normalização. Era um posto a partir do qual se podia lutar pela redemocratização... Quanto aos excessos, segue: “Levava a informação de que fulano foi torturado e o Golbery [do Couto e Silva] a transmitia ao [João] Figueiredo, que transferia o militar. Faltava força aos superiores para coibir os abusos. Acho que agiam à revelia [dos superiores]. Às vezes havia conivência. Achavam que tinha que ser assim. Senão, não ganhavam a guerra.” Citar Marighella é deveras interessante! Ignorar os crimes perpetrados ou planejados pelo líder da ALN – Aliança Libertadora Nacional, pois hoje Marighella é tido como grande personagem em busca da “libertação nacional” não é para qualquer um. Vou ficar só em alguns pontos de sua “obra”, o Manual do Guerrilheiro Urbano. Logo no início de seu manual, Marighella escreve que os objetivos essenciais do guerrilheiro urbano são: A exterminação física dos chefes e assistentes das forças armadas e da polícia. A expropriação dos recursos do governo e daqueles que pertencem aos grandes capitalistas, latifundiários, e imperialistas, com pequenas expropriações usadas para o mantimento guerrilheiro urbano individual e grandes expropriações para o sustento da mesma revolução. Logo depois, o autor realça que é necessário que “todo guerrilheiro urbano tenha em mente que somente poderá sobreviver se está disposto a matar os policiais e todos àqueles dedicados à repressão.” Claramente, também diz que é necessário saber “falsificar documentos para poder viver dentro de uma sociedade que ele busca destruir.” ...“preparar bombas Molotov, granadas, minas, artefatos destrutivos caseiros, como destruir pontes, e destruir trilhos de trem”. O ódio aos Estados Unidos e à propriedade, como sempre, também fica evidente, pois lemos que “As empresas e propriedades norte-americanas no país, por sua parte, devem ser alvos tão frequentes de sabotagem que o volume das ações dirigidas sobrepasse o total de todas as outras ações contra os pontos vitais do inimigo.” E ainda sobre os norte-americanos, diz que o “sequestro de residentes norte-americanos ou visitantes no Brasil constituem uma forma de protesto contra a penetração e a dominação do imperialismo dos Estados Unidos em nosso país.”Já sobre execuções, e com mais ódio aos EUA, Marighella escreve que execução é “matar um espião norte-americano, um agente da ditadura…” e que ela deve ser feita por um atirador “operando absolutamente secreto e a sangue-frio.” Como ele mesmo destaca, “o objetivo da sabotagem é para doer, danificar, deixar sem uso e para destruir pontos vitais do inimigo,” e, além disso, diz que a “guerrilha urbana deve pôr em perigo a economia do país, particularmente seus aspectos financeiros e econômicos, assim como as redes comerciais domésticas e estrangeiras, suas mudanças nos sistemas bancários, seus sistema de coleta de impostos, e outros.” Falando sobre a preparação e escola do guerrilheiro, Marighella deixa bem claro que “Este é o núcleo doutrinado e disciplinado com uma estratégia de longo alcance e uma visão tática consistente com a aplicação da teoria Marxista, dos desenvolvimentos do Leninismo e Castro-Guevaristas, aplicados às condições específicas da situação revolucionária.” E em outra parte, sobre o sempre almejado e nunca obtido apoio popular, Marighella escreve que “um dos problemas principais do guerrilheiro é sua identificação com as causas populares para ganhar o apoio popular.” Mas por qual razão os guerrilheiros que pregam a morte de policiais, o sequestro de embaixadores e empresários e explosões não o têm? Será que é porque o povo que ele e outros diziam e dizem defender não quer a guerrilha nem o comunismo, nem a perda do direito à propriedade privada? Houveram excessos de parte a parte, mas o governo só respondeu aos atentados terroristas, guerrilha armada, assaltos, sequestros, torturas, execuções sumárias, justiçamentos e tentativa de impor uma ideologia imunda, uma perversão inconcebível, com fãs até neste fórum! Como disse o genial Roberto Campos, o socialismo não é uma ideologia que foi pervertida (“deturparam Marx”), mas uma perversão que foi tornada ideologia. Mas, então, como vamos saber a VERDADE? É simples: pergunte ao vovô e à vovó! Isso mesmo, pergunte às pessoas com mais de 60 anos! Pergunte a eles como foi a época da ditadura militar. Pergunte se eles alguma vez sentiram que não tinham liberdade. Pergunte se podiam ir aonde quisessem. Pergunte se eles se sentiam em segurança, se podiam sair à noite, ou mesmo de dia. Se podiam sentar-se na pracinha, sem medo de assaltos. Pergunte se tinham medo de assaltos à mão armada em suas casas. Pergunte se alguma pessoa honesta/correta/trabalhadora foi presa pelo DOPS ou pelo DOI. As pessoas de bem nada tinham a temer. Pergunte se havia bandido famoso nas ruas, nos presídios ou nos palácios governamentais. Se presidiários com tornozeleiras andavam soltos, assaltando, matando, estuprando. Pergunte se algum presidente ou algum de seus familiares enriqueceu rápida e surpreendentemente. Pergunte se a esquerda, que sempre vasculhou os arquivos daquela época, descobriu algum ato de corrupção, roubalheira, superfaturamento de obras ou outras bandidagens, Pergunte se o governo militar desviava dinheiro público (saúde, educação, etc) para financiar obras em sangrentas ditaduras, como em Cuba, Venezuela e Bolívia. Pergunte como eram as escolas de ensino fundamental e médio. As escolas públicas eram aselhores, mais concorridas e havia eqüidade de oportunidades. Você, então, irá descobrir a verdade. Não a que uma medíocre Comissão da Verdade composta por simpatizantes da esquerda tentou colocar na cabeça dos jovens. Pergunte se havia “sou dimenor. não toque em mim”, assaltando e assassinando inocentes. Para que você possa descobrir a VERDADE, não vou escrever o que eu quero que você descubra sozinho. Não acredite em pseudo historiadores de meia pataca.

Triste, muito triste, 'estudantes de meia pataca'!

Renate Elisabeth Schmidt em 22/07/2018 às 11h43

O mecenas dos porões O assassinato do homem que financiou a tortura na ditadura (e gostava de vê-la) está em Cidadão Boilesen Um cidadão acima de qualquer suspeita caminha hoje em dia pelas ruas de Ipanema, no Rio de Janeiro, quase sempre carregando um violão – ele é professor de música. Os seus passos são invariavelmente apressados, vício do passado, assim como vem do passado uma certa tensão e ansiedade, não remorso, que carrega no andar. Ele se chama Carlos Eugênio da Paz, tem cabelos brancos e 62 anos. Descrevendo rapidamente o seu presente, mencionou-se o seu passado. Hora então de se voltar no tempo. A sua história é marcada pelo sangue da guerra que se abriu no País em 1968, quando a ditadura militar, fechando o Congresso, censurando a imprensa, prendendo, torturando e matando seus oponentes nos porões do regime, jogou parte da juventude, sobretudo da classe média radicalizada, cada vez mais na resistência através do terrorismo. Como em todo período de terror, não importa o lado em que se milite, os que têm mais sangue frio são os que colocam o dedo no gatilho. Eis então o músico Paz na manhã de 15 de abril de 1971, na região dos Jardins, em São Paulo. Foi ele quem deu o tiro de misericórdia no empresário dinamarquês Henning Albert Boilesen, presidente da Ultragás, homem que financiava a máquina de tortura da Operação Bandeirante (Oban) contra os terroristas que combatiam a ditadura. Financiar, no caso, não é eufemismo, pois Boilesen mandou mesmo vir do Exterior uma perversa engenhoca que dava choques elétricos nos prisioneiros subindo automaticamente a intensidade. Entre os depoimentos que estão no documentário Cidadão Boilesen, de Chaim Litewski, destaca-se esse de Paz: "Demos um tiro de fuzil para fazê-lo sair do automóvel. Pegou de raspão na cabeça. Mesmo ferido, ele tentou correr. Dois guerrilheiros saíram atrás dele atirando pelas costas. Ele caiu." Faltava o tiro de misericórdia, à queima-roupa. Paz disparou. Boilesen, o empresário que gostava de pessoalmente descer aos porões para ouvir as vítimas gritarem, estava justiçado. Morto. O músico de hoje diz que voltaria a matar se o Brasil novamente mergulhasse nas trevas de ontem. Como é impossível isso ocorrer, também a prática terrorista de justiçamentos está fora de cogitação. Sem ditadura e sem terror, quem sai ganhando é a racionalidade social na forma de Estado Democrático de Direito. Em 1971, porém, tal racionalidade cedera lugar à sandice do fanatismo e é nesse quadro que Paz ingressou na Ação Libertadora Nacional, grupo terrorista capitaneado por Carlos Marighela. Foi essa organização que assassinou Boilesen, o homem que pagava para ver gente muito jovem estremecer ao ritmo da "pimentinha" – codinome da máquina que ele comprou. Fonte: Isto É

Triste, muito triste

Renate Elisabeth Schmidt em 22/07/2018 às 10h00

Conforme escreve Voltaire Schilling, foram sempre estranhas as relações de Karl Marx com os russos e com a Rússia. Como pensador revolucionário, olhava para aquele colossal império CRIPTOMEDIEVAL como uma força paralisante contra o avanço dos ideais democráticos e progressistas, fossem os defendidos pelo radicalismo jacobino dos tempos da Revolução de 1789, fossem os do socialismo que emergiu depois da Revolução de 1848. Quando a Rússia intervinha nos assuntos europeus era sempre para SUSTAR A LIBERDADE e REFORÇAR A SUBMISSÃO DOS POVOS. Era o ATRASO vestido DE BOTA e CHICOTE, um URSO REACIONÁRIO que precisava ser abatido para que a revolução triunfasse no Ocidente. Como judeu alemão ilustrado, Marx abominava a grosseria deles, suas limitações intelectuais, superstições e inclinação pelo sentimento lacrimoso e banal. Mesmo suas relações com intelectuais russos foram difíceis, sempre precavendo-se contra a tendência deles ao exagero e à grandiloquência estéril. Apesar de o líder anarquista Mikhail Bakunin ser o primeiro a traduzir O Manifesto Comunista para o seu idioma e dar início à versão de O Capital, Marx, pessoalmente, nunca suportou nem poupou-o de adjetivos maldosos. Bakunin, tempos depois, deixou seu testemunho dessas desavenças lembrando que Marx o tratava de "idealista sentimental" e que, em troca, ele chamava o filósofo de "astuto e pérfido". ... Em março de 1881 conseguiram abater o próprio czar, Alexandre II. Mas o furor que o assassinato provocou junto às autoridades fez com que todas as organizações clandestinas ou não, que se dedicavam a qualquer tipo de estudo ou conspiração, fossem arrasadas. Os acalentados sonhos de transformar a Rússia numa espécie de sociedade agrária idílica, assentada na "obchtchina", as comunidades igualitárias dos mujiques, se esvaneceu como tantos outros sonhos utópicos. Marx morreu em março de 1883. No mesmo ano, um exilado publicava seu primeiro panfleto inteiramente marxista, da língua russa Socialismo e luta política, de George Plekhanov, que em pouco tempo tornou-se o MAIS DOUTRINÁRIO E INFLEXÍVEL dos marxistas europeus. O MARXISMO RUSSO JÁ NASCIA DOGMÁTICO E INTRANSIGENTE.

Flor com flor..

Maurício Lara em 21/07/2018 às 20h15

Fogo com fogo. Quando vermes esquerdopatas e fascistóides tentam cercear a liberdade de pensamento usando de suas falácias, demagogia, hipocrisia e falsidade, devem sempre cair de cara nas falanges do bem e da Verdade não sufocada pela ideologia funesta que professam, que salivam a baba pestilenta e venensa, sempre distorcendo a Verdade conforme suas conveniências subservientes à seita satânica a qual servem cegamente. Que caiam sentadas no tripalium que bem merecem... Sua seita satânica assassinou só na Ucrânia 5 milhões de inocentes, por FOME! Tem um filme recente sobre o fato, COLHEITA AMARGA. assistam de esfreguem nas fuças mulambentas de quem ainda tenta defender ou minimizar os fatos desta gronga. Pior, tentando apontar para o outro lado, tipo comparando quem deu um tapa com quem matou a pau o outro... Stálin (Stalino), sozinho, fazia Adolf parecer uma freirinha má. Matou mais do seu próprio povo do que todos os seus antecessores e sucessore, mais o Hitler junto. Dantesto, todos os infernos de Dante é ver alguém que deveria ser a primeira a orientar, repudiar e condenar, ser a que coloca panos quentes, sob ódio hediondo a todos que afrontaram bravamente sua imundície ideológica. Rússia merece respeito? Com certeza! A URSS e titio Stálin, o desprezo, ódio e o repúdio e o combate ferrenho de todos que não querem que esta História se repita! Se 20 milhões de russos morreram, a grande maioria foi por patas comunistas imundas, 1/4 disto, pelos primos nacional-SOCIALISTAS, pois Hitler se achava a verdadeira linha socialista, em oposição aos bolcheviques. Felizmente aqui, tanto Nazi-facismo quanto socialismo/comunismo foram combatidos e repelidos, só sobrevivendo em partidos corruptos e abomináveis, diretórios e, infelizmente, em escolas e universidades, envenenadas por pseudo-intelectualóides . Livramo-nos deles e, 64! Com danos mínimos, em dois dias do Brasil atual, morrem mais do que em duas décadas do glorioso Regime Militar! Apoiado pelas igrejas, famílias e sociedade em geral! E com aval do Congresso, como qualquer estudante meia pataca da História pode confirmar. Está na hora de um despertar patriótico para repelir e esmagar esta onda novamente. Nosso futuro depende disto! Eleições logo aí e cada um fazendo sua parte no dia a dia e não aceitando doutrinação! No mais, vou imprimir, em papel macio, cópias do artigo mais patético, idiota e falso que já li, que comparava as Forças Armadas Brasileiras aos nazistas, enviando para a Venezuela, a fim de que usem como os cubanos na ilha presídio usam o Granma, o jornaleco oficial de notícias filtradas e glórias ao regime espúrio e ditatorial de lá, num mundo de fantasia psicodélica. Os bravos de 64, assim como a nossa gloriosa FEB é que, SIM, merecem RESPEITO, não sendo difamadas por odiosa e repugnante versão fabricada da nova história falcatrua... Ali, sim, pequenos excessos ocorreram, não sob o tacão opressor comuna, onde sempre foram atrozes, hediondos, genocidas e mentirosos! Torturem-os com a Verdade! Não a suportam!

Triste, muito triste

Renate Elisabeth Schmidt em 21/07/2018 às 17h48

É muito pueril focar num fato escabroso da história russa e fazer dele a exteriorização de um ódio ideológico dantesco. A Rússia antes da Rússia, a dos guerreiros e cristãos, dos druzhinas e príncipes, de Moscou, Novgorod, Lituânia, dos mongóis, de Ivã, o Terrível, de Pedro, o Grande, de Catarina, a Grande, a era das revoluções - da autocracia inflexível à ditadura do proletariado, possui uma história por demais densa e conflitante. Muitos capítulos de admiráveis a chocantes intrigam e incendeiam historiadores. A servidão, o atraso, a analfabetismo, a autocracia, a troika de sustentação do poder - Igreja Ortodoxa X Aristocracia Boiarda X Forças Armadas, a refratariedade às mudanças, salvo alguns breves períodos como o da alemã Catarina II, que já se preocupava com as ideias de reforma do Estado e da sociedade desde a época de sua leitura de Montesquieu e outros nos anos de 1750. A Rússia comeu do pão que o diabo amassou em seus conflitos externos e internos: Guerra da Crimeia (1853-1856), Guerra Russo-Japonesa (1904-1905), Guerra Civil (1917-1922), a Grande Fome da Ucrânia (Holocausto Ucraniano) - Holodomor, cujas vítimas iniciam no número 2 milhões e alguns chegam a citar a cifra de 12. As bestialidades cometidas na política de planificação da economia na era stalinista são demoníacas. Faz Pol Pot e E.I. parecerem aprendizes de feiticeiro, com todo o respeito às vítimas destas bestas, no Camboja, na Síria, Iraque, Afeganistão e pelo mundo afora. A Guerra Civil ceifou 5 milhões de vidas. O Domingo Vermelho, 1000, no Massacre de Katyn, ordem expressa de Stálin avalizada pelo facínora Lavrenti Beria, 22 mil poloneses foram assassinados e jogados num buraco. A Rússia perdeu 20 milhões de pessoas na II Guerra. Ela merece respeito! Grandes nomes da cultura russa como Tchaikovsky e Dostoievski eram admiradores da autocracia e tinham desprezo jocoso pela democracia liberal. Vou deixar de ouvir ou ler ambos? Dr. Jivago, de Boris Pasternak é um relato claramente antissoviético da Revolução e da Guerra Civil. Vou deixar de admirar esta e outras obras? Boris foi vítima dos expurgos horrendos de 1937 e 1938, não foi enviado a algum campo na Sibéria por detalhe. Sua obra permaneceu décadas proibida na Rússia. • Nikolai Vavilov era botânico e geneticista dos mais respeitados e conceituados até a morte de Lênin. Com a era stalinista e os brutais expurgos cometidos em praticamente todas as áreas, Vavilov foi testemunha do fechamento da Academia de Ciências da Rússia por um "pseudo-cientista" chamado Lysenko. com a consequente prisão dele e de vários outros biólogos Vavilov morreu em 26 de janeiro de 1943, aos 56 anos, abandonado na prisão, de causas desconhecidas. Diante da devastação da Operação Barbarossa, Stálin chamou de volta seus oficiais que ainda não haviam morrido na Sibéria para entabular a Guerra Patriótica. Haviam sobrado poucos. Escreve Voltaire Schilling: "em 1936, Stálin decretou o Grande Terror, ao tempo em que enchia o Gulag, com milhões de presos (2 milhões ao redor de 1940)." Presos submetidos ao frio extremo da Sibéria, à fome, aos castigos e ao excesso de trabalho a céu aberto. A maioria não voltou. "Por outro lado, construía represas, fundições de aço, estradas, pontes, canais imensos, tanques e aviões de guerra. Repeliu e esmagou os panzers de Hitler, num esforço QUE QUASE EXAURIU A GRANDE NAÇÃO ESLAVA EM BENS E HOMENS. Stálin é um misto de horror e orgulho, que, desde sua morte há mais de 50 anos, tornou-se o inquietante fantasma da Rússia de hoje." Mas não foi Stálin o autor da fuzilaria na Casa Impatiev, em Ekaterimburgo. A bestialidade tem autoria dúbia. Escrevi na minha página na internet: "A adega lembrava um armazém de talho, salpicada de sangue, com ossos expostos, bem como pedaços arrancados de carne”. O comitê central em Moscou teve muito cuidado em ocultar o seu papel na ordem dada às autoridades de Ecaterimburgo. O grande receio era o impacto que a execução a sangue frio de crianças – mas também de Alexandra, uma princesa alemã – pudesse suscitar junto da opinião pública estrangeira, numa altura em que o regime soviético mal tinha acabado de nascer." Havíamos acabado de estudar a Revolução Russa, e meus alunos pesquisaram sobre algumas das cidades-sede da Copa e que tiveram relação com os eventos de 1917. E foi muito explicitado o suplício da família Romanov, prisioneira, desarmada e esperançosa em sobreviver aos horrores daqueles dias. É muito temerário colocar palavras na boca dos outros, coisas escritas em mãos alheias e assumir o comando do pensamento do próximo. Este patrulhamento lembra muitos episódios passados como o Grande Terror, na Revolução Francesa, os Expurgos no Terror Stalinista e a censura dos anos de chumbo no Brasil.

Há exatos 100 anos, segundo a História que não esquece...

Maurício Lara em 17/07/2018 às 22h16

Hoje, há exatos 100 anos, em Ecaterimburgo, a Família Real Russa era assassinada por ordem de Vladimir Ilitch Lenin. Naquele dia foram assassinados o Czar Nicolau II, a Czarina Alexandra, o Czarevich Alexei e as Grã-Duquesas Olga, Tatiana, Maria e Anastasia. Homicídio, infanticídio e feminicídio, se, chances de defesa, sem julgamento e sem chororô dos esquerdopatas de plantão...Seletivamente esquecidos certos "pequenos excessos" e pecadinhos da ideologia macabra, que levou já mais de cem milhões à morte e alguns bilhões à miséria... Pobre Capitão!

A História não esquece...

Maurício Lara em 17/07/2018 às 18h59

Qualquer estudante de meia pataca da História consegue ver o que foi combatido em 64... Só idiotas e canalhas ainda insistem em seletividade e em negar o lado podre de sua ideologia funesta e imunda. Mas facistóides peçonhentos insistem em deturpar os fatos, em prol de sua doença genocida e hedionda. Destilam pestilência e contaminam a sociedade com a sua peçonha. São hipócritas, demagogos, os piores cegos: não querem ver. Mas a História não esquece, nem perdoa! Aulinha básica de hoje: O covarde assassinato e tortura do jovem Tenente Mendes, executado pelo grupo de Lamarca, hoje tido como herói por vermes revisionistas. Após emboscarem um grupo de policiais precariamente armados, o grupo guerrilheiro de Lamarca, composto de 7 integrantes, leva o Tenente Alberto Mendes Júnior, que se entregara voluntariamente como refém, em troca de deixarem em paz os PMs feridos na ação, eis que o "Tribunal Revolucionário executa o tenente Mendes, da seguinte forma covarde e cruel: Nesse contexto, Edmauro e Nóbrega se perderam e se afastaram definitivamente do grupo de Lamarca. Edmauro foi preso no dia 10 de maio e Nóbrega no dia 11. Naquele momento, o grupo passara a ser o grupo dos cinco. Lamarca ficou indignado com o tenente Mendes, porque este não o avisou da barreira na entrada de Sete Barras, culpando-o pelo desaparecimento de Edmauro e de Nóbrega. Continuaram a andar pela mata. O tenente os atrasava na marcha, pois tinha de ser constantemente vigiado. Além disso, era mais um para comer. Depois do entrevero em Sete Barras, já haviam andado um dia e meio. No início da tarde do dia 10 de maio de 1970, pararam para descanso. Ariston e Gilberto ficaram tomando conta do prisioneiro. Lamarca, Fujimore e Sobrosa afastaram-se e formaram o “Tribunal Revolucionário”. Decidiram que o tenente seria “justiçado”. Dada a sentença, os três retornaram. Acercando-se por trás do oficial,Yoshitame Fujimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha do seu fuzil. Caído e com a base do crânio partida, esse bravo oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo gemia e contorcia-se em dores. Foi quando Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça esmagada, o tenente Mendes foi enterrado em cova muito rasa. Seu corpo só seria localizado 4 meses depois." “Ao assinar o ato que deu o nome de Capitão Alberto Mendes Júnior ao Grupo Escolar de Vila Galvão, onde estudou o oficial morto, o governador Abreu Sodré destacou: ‘a humana compreensão do valor de vida, expressa pelo 2º tenente de polícia militar Alberto Mendes Júnior, que se entregou como refém aos terroristas-guerrilheiros, para salvar a vida de seus comandados; seu acendrado patriotismo, ao morrer em defesa da democracia e das liberdades constitucionais, nas mãos cruéis de seus algozes que lhe mutilaram o corpo, em assassinato frio e desumano; sua vida dedicada à corporação, aos seus subordinados, à disciplina militar e à hierarquia funcional, representa exemplo histórico para a juventude e, sobretudo, aos jovens estudantes de nossas escolas.” Em setembro de 1970, a VPR tentou justificar o assassinato do tenente Mendes em um comunicado intitulado “ao povo brasileiro”, do qual foi extraído o seguinte trecho: “... A sentença de morte de um tribunal revolucionário deve ser cumprida por fuzilamento. No entanto, nos encontrávamos próximos ao inimigo, dentro do cerco que pôde ser executado em virtude da existência de muitas estradas na região. O ten Mendes foi condenado a morrer a coronhadas de fuzil, e assim o foi, sendo depois enterrado.” Hoje, passado tanto tempo, será que professores ensinam aos seus alunos valores e o exemplo do Tenente Mendes? Será que têm compromisso com a Verdade´, ou a sufocam em nome de sua ideologia demoníaca? La pergunta...

NECROFILIA

Rosalvo Lourenço em 16/07/2018 às 20h43

A professora Renate adora um cadáver. Fica remoendo fatos tristes do passado, seletivamente. Acredito que ela tenta a todo custo se enganar, acreditando no socialismo fracassado que sempre foi seu guia espiritual e acadêmico. Quanto às mortes e torturas praticadas pela esquerda, nem um pio. Triste, muito triste!

Enquanto isso lá em Cuba,

Delmar Pereira em 16/07/2018 às 09h45

A ex-presidente 'impitimada' continua nos brindando com sua inteligencia com suas frases de efeito: Lula só continua preso porque ainda não foi solto kkkkkk!

Ouça nossa rádio agora!
Ao Vivo