Contrato com a Conesul vence em setembro e Prefeitura já prepara nova licitação

Ghignatti quer retorno do recolhimento diário de lixo

04/07/2017 18:20

RESÍDUOS SÓLIDOS

cartilha de conscientização sobre o lixo será distribuída em toda a cidade

A Prefeitura vai abrir nova licitação para o serviço de recolhimento de lixo. O contrato com a empresa Conesul vence dia 19 de setembro e o prefeito Sérgio Ghignatti já determinou que quer o retorno do recolhimento diário nas áreas centrais da cidade, falta apenas a Secretaria de Meio Ambiente concluir o estudo para definir os limites.

Atualmente o recolhimento é feito apenas três vezes por semana em dias intercalados conforme o bairro. “Lixo é coisa séria, é uma questão de saúde pública, por isso estamos preparando a licitação com antecedência para não termos problemas de última hora”, salienta GG.

Outra novidade é que os cinco itens que envolvem o recolhimento de lixo – hoje englobados em um só contrato – serão licitados em separado. De acordo como o secretário municipal do Meio Ambiente Henrique Witeck, a orientação para separar a licitação é do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Atualmente, além da coleta convencional do lixo a Conesul é responsável também pelos contêineres, recolhimento no interior, resíduos de saúde (hospitalar e cemitérios) e transporte para o destino final.

Segundo o diretor da parta de Meio Ambiente, Alexsander Radiske, a média mensal de lixo recolhida na cidade nos últimos cinco meses é de 1.313 toneladas.

Já o lixo coletado no interior é pago por quilômetro rodado, e o dos 100 contêineres espalhados pela cidade é por unidade, cada um custa cerca de R$ 650,00 ao mês.

Na hora do transporte para Minas do Leão o peso aumenta de 1.313 toneladas para 1.579 toneladas/mês com o conteúdo recolhido no interior e contêineres.

DÉFICIT MILIONÁRIO

O custo mensal dos serviços ultrapassa os R$ 500 mil mensais (R$ 6 milhões ao ano) e a quantidade de lixo não para de crescer. “Há pouco tempo Cachoeira produzia 46 toneladas/dia, hoje a média é 52,63 toneladas/dia”, alerta o biólogo da Prefeitura Milton Félix.

Um dos problemas apontados pelo secretário Witeck é que a taxa de lixo e limpeza urbana que vem embutida nos carnês do IPTU paga só a terça parte do lixo recolhido.

“Arrecadamos cerca de R$ 2 milhões e gastamos R$ 6 milhões ao ano. Há um prejuízo anual de R$ 4 milhões amargado pela Prefeitura. Os maiores geradores de lixo pagam pouco, formando um dos maiores gargalos para a Prefeitura”, observa Witeck.

Ele observa que a legislação tributária do município que embasa a cobrança da taxa está defasada, portanto precisa de alteração urgente para equilibrar custos.

“A cobrança da taxa de lixo é calculada conforme a área. O shopping que se enquadra na classificação de imóveis entre 400 e 1.000 metros quadrados paga 11,54 URMs (unidade de referência do município) que equivale a R$ 675,09 ao ano. Enquanto uma residência comum, até 200 metros quadrados paga 4 URMs, que vale R$ 234,00 ao ano”, exemplifica.

“O valor pago pelo shopping é praticamente três vezes o valor pago pela residência, porém a quantidade de lixo gerada é dezenas de vezes maior”, analisa Witeck.

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Aterro Sanitário

Francisco Bastos em 05/07/2017 às 15h34

Impossível nesta discussão "requentada" não questionar o que fizeram com o Aterro Sanitário, construído pela então Secretaria Municipal da Saúde e Meio Ambiente, inaugurado em 1996. Um Projeto que atendia todos os requisitos dos órgãos ambientais e foi projetado com muita competência pela Enf. Martha Gaspary Pereira da Silva, naquele tempo servidora da Prefeitura Municipal. Foram recursos públicos, alocados no Fundo Municipal de Saúde. O que houve até chegarmos a este absurdo presente de não termos capacidade de lidarmos com o lixo que produzimos? E voltarmos a falar em "lixão"! Lamentável!

Lixo

Adriano Bitencourt Chaves em 05/07/2017 às 14h32

Enquanto mostram preocupação suspeita e seletiva com o meio ambiente, a prefeitura ignora a estatal cor$an que por sua vez também ignora as questões ambientais que as vezes ameaça com preocupação mas não age, deve ser porque fingir é sempre mais barato. Todos os esgotos são jogados para apodrecer e infectar os veios d'aguas e lençóis preciosos, não sem antes irritar narinas e olhos, nos acostumamos com o descaso da prefeitura. Feito isso, parece que aqui, Cachoeira do Sul, as aparências contam e só....

ATERRO SANITÁRIO

Rosalvo Lourenço em 05/07/2017 às 14h14

Bom seria que neste aterro sanitário pudéssemos depositar a esquerda petista et caterva. Será que o PT vai conseguir desviar até o lixo do aterro?

Lixão?

Edson Bonine em 05/07/2017 às 13h32

Lixão? Falar em pleno século XXI é um retrocesso inimaginável. O que precisamos é de um aterro sanitário cuidadosamente planejado. Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes químicos – o chorume (liquido preto que escorre do lixo). Este penetra pela terra levando substâncias contaminadas para o solo e para o lençol freático. Moscas, ratos e pássaros convivem livremente com o lixo a céu aberto, e pior ainda, adultos e crianças utilizam o lixão como forma de sobrevivência, onde catam restos de comida e materiais recicláveis para vender. No lixão, o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as consequências ambientais e sociais negativas. Aterro Sanitário A disposição mais adequada dos resíduos urbanos é o aterro sanitário, que antes de iniciar a disposição do lixo teve o terreno previamente preparado com nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, extremamente resistentes. Desta forma, com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será contaminado pelo chorume. Este é coletado através de drenos de plástico de alta densidade, encaminhados para poço de acumulação de onde, nos seis primeiros meses de operação, é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Depois desses seis meses, quando a vazão e os parâmetros já são adequados para tratamento, o chorume acumulado é encaminhado para a estação de tratamento de efluentes. A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado prevê cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de doenças, mau cheiro e poluição visual. Lembrando que os aterros não têm como objetivo a reciclagem dos materiais presentes no lixo urbano, sendo apenas uma forma de armazenamento do lixo no solo. Sendo assim, não pode ser considerado a alternativa mais indicada. A reciclagem deve ser sempre priorizada, pois é a que mais contribui com o meio ambiente, ela reduz a extração dos recursos naturais retirados da natureza, poupa água e enérgica, além de contribuir com a diminuição do volume de lixo nos aterros. A reciclagem é uma atividade que deve ter início em casa, através da adoção da coleta seletiva que tem como principal objetivo a separação do lixo.

RESOLVER

Vilnei Garcia Herbstrith em 05/07/2017 às 11h37

Me parece óbvio que a prefeitura, através de seus técnicos, tem que estudar uma forma urgente de tratar o que for possível em Cachoeira e criar seu próprio lixão em local mais próximo. A forma de implantar corretamente este processo com custos mais baixos é tarefa para pessoas especializadas de dentro ou de fora do executivo. Neste último caso, contratadas para isto.Importante é resolver e incentivar a separação seletiva já na origem. O reescalonamento dos impostos também é fundamental.

Lixo

Jorge Silva em 05/07/2017 às 01h05

Recolhimento diário???? Não há necessidade. O prefeito não tem pena do erário público!

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