Secretária municipal da Fazenda atribui culpa ao não-repasse de R$ 5 milhões dos governos federal e estadual

Prefeitura fecha contabilidade de 2015 com déficit de R$ 3 milhões

29/01/2016 19:43

DANO MORAL

Cristina Mór diz que não há motivos para pânico

Mesmo com o pacote de contenção de despesas e incremento à receita lançado em julho pelo prefeito Neiron Viegas para enfrentar a crise financeira que atinge o município, a Prefeitura de Cachoeira do Sul não conseguiu evitar que a contabilidade fechasse o ano de 2015 com déficit de R$ 3.357,76 no orçamento. Os relatórios fiscais estão publicados na edição deste final de semana do Jornal do Povo.

De acordo com a secretária municipal da Fazenda, Cristina Mór, que também responde pela Pasta de Administração, não há motivo para pânico, porque em parte o resultado negativo já era esperado.

Ela diz que a Prefeitura deve seguir apertando o cinto com medidas de contenção de despesas para tentar equilibrar as contas. "Não tenho os números aqui para te dizer com certeza, mas pelo que falei com as técnicas do setor de contabilidade, no ano passado também ocorreu um déficit parecido. Os efeitos da crise financeira que atingem o país acabaram refletindo na diminuição dos repasses legais que vêm para os municípios, de um modo geral. Por isso, é importante ressaltar que o prefeito acertou em colocar o turno único e demais medidas de economia desde a metade do ano passado, do contrário o resultado teria sido bem pior", avalia.

Segundo Cristina, o principal responsável pelo déficit no orçamento do município é o não repasse de cerca de R$ 5 milhões que deveriam ter vindo dos governos federal e estadual. "A maior parte desse valor deveria ter vindo do governo federal, mas o estado também não está ajudando muito. É dinheiro que deveria ter vindo para convênios nas áreas de saúde e educação. Além disso, caiu bastante o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é uma das principais fontes de receitas da Prefeitura", esclarece.

BALANÇO DO PACOTAÇO - A secretária da Fazenda disse que a contabilidade da Prefeitura já fez a virada do ano fiscal, e o orçamento de 2016 está aberto deste a última terça-feira (22).

Ela também já tem os números da economia proporcionada pelos primeiros sete meses do pacote de redução de gastos e incremento de receita. Contudo, Cristina vai deixar para os dados serem divulgados pelo próprio prefeito, provavelmente em uma coletiva de imprensa ao longo da próxima semana.

Quando o pacote foi lançado por decreto, no início de julho, a expectativa de economia da Secretaria da Fazenda com o programa era de R$ 1,2 milhão, até 31 de dezembro. Entre as medidas que foram adotadas pela administração municipal a de maior impacto foi a adoção do turno único, cuja estimativa inicial de economia era cerca de R$ 144 mil por mês.
 

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Rosalvo Lourenço em 01/02/2016 às 13h47

A expressão "a não ser que..." escrita pelo Lecino tem o sentido de permissivo ao que ele não admitia no contexto da frase. Equivale às expressões "salvo", exceto", "ressalvado". Por exemplo: "uma cidade com 80 mil habitantes não pode ter uma pessoa acumulando dois cargos, EXCETO se ela - ( ou seja apessoa que acumula) - receber por apenas um deles.

LISANDRO:

Luciano Iserhardt Scherer em 01/02/2016 às 08h54

Não te cansa... gente má intencionada JAMAIS se informa, falar bobagem é mais fácil e dá mais 'holofote'.

Por cautela.

Lisandro Santos Machado em 31/01/2016 às 19h20

A expressão "por cautela" foi usada no sentido exato da expressão (ter a cautela necessária de emitir uma opinião, que no caso deixou nas entrelinhas que existe acumulação de salários), uma vez que afirmou: A NÃO SER QUE RECEBA POR SÓ UM DELES. Não vejo mal algum em desdobrar-se em mais de uma função, acumulando cargos (e não me vejo como acumulador de cargos como definido por sua pessoa), uma vez que a administração municipal (seja ela em qualquer município brasileiro) não funciona isoladamente, e sim em correlação de forças. Inegável que qualquer agente público está a mercê de comentários muitas vezes sem conhecimento de causa, no entanto como o senhor mesmo postou o fórum existe para isto, termos um debate de opiniões sem entrarmos em méritos ou deméritos pessoais. E a propósito, volto a dizer uma contabilidade pública com déficit contabilmente ao final do exercício fecha (com déficit mas fecha, pois assim ditam as regras legais e contábeis). Saldo positivo = superávit Saldo negativo = déficit. Parece estranho mas não é.

Caro Lisandro Machado

Lecino Ferreira em 31/01/2016 às 18h22

Obrigado pelo teu ponto de vista. O fórum existe para isso. Mas, que me desculpem os acumuladores de cargos públicos que só recebe por um: - Será que exercem os demais com a mesma presteza pelo qual é pago? "...Portanto, por cautela, antes de emitir tal afirmação informe-se." Não entendi esse "por cautela" , pois não afirmei nada! E volto a dizer que contas públicas - SEM PÂNICO -, é aquela que fecha contabilmente no final do exercício. Ou não é?

Caro Lencino Ferreira.

Lisandro Santos Machado em 31/01/2016 às 16h42

Não sou advogado da Secretaria Cristina Mór, mas por estar na mesma situação devo me manifestar. Quando um gestor designa um secretário para acumular pastas é no único intuito de economizar, pois acumular subsídios (salários) é inconstitucional. Se a Secretária Cristina está acumulando as pastas da Fazenda e Administração, está acumulando desafios e atribuições e não ganhos pessoais. Faço coro com ela, pois me encontro na mesma situação, pois além de ser Procurador do Município de Cerro Branco acumulo a Secretaria de Administração desde nov/2014, tendo ainda acumulado a Secretaria de Finanças no período de nov/14 a abr/2015, recebido e recebendo por somente uma função. Portanto, por cautela, antes de emitir tal afirmação informe-se. A propósito emito apenas uma opinião técnica e não política, pois eu e Cristina estamos em campos opostos da política, mas temos o discernimento de não proferir opiniões infundadas. Fica o registro.

Qual é o valor do déficit, afinal?

Lecino Ferreira em 30/01/2016 às 11h51

Na manchete diz R$3 milhões e no textículo diz R$3.357,76; QUAL É O VALOR REALMENTE? Se fosse R$0,01 seria motivo para pânico sim , senhora Cristina Mór! É inadmissível uma cidadezinha de menos de 81.171 habitantes tenha secretário acumulando cargo; a não ser que ela RECEBA só por UM deles.

PEDALADAS MUNICIPAIS.

Adriano Bitencourt Chaves em 30/01/2016 às 10h10

O partido por tanto tempo distorceu a realidade e a gramatica para se encaixar na narrativa oportunista e corrupta que não sabem mais o significado as palavras, por exemplo alinhamento, desconhecem totalmente o termo, para eles significa que todos devem votar neles e acatar em silencio as decisões unilaterais e autoritárias, mas se tudo falhar podem muito bem apelar para aquele expediente covarde, culpar outros. Por estarem mais preocupados com o proselitismo politico, com a farsa dos bons administradores e tentando mostrar que sabem fazer, gastando o dinheiro dos outros para fingir serem boas pessoas e altruistas, sempre observando as aparencia sociais, esbanjam, contando com recursos irreais em tempos de crise e quando isso falha e vai falhar por incompetência e negligencia, acusam, essa gente não tem escrupulos.

E os aplausos

Rogério Oliveira em 30/01/2016 às 09h56

Mas esperavam o que desta administração? Agora, ainda tem "A ZIKA", para administrar... agora sim que o VÍRUS vai ao brejo...

Déficit na prefeitura

Luis Angelito Miguel em 29/01/2016 às 23h38

Na campanha de 2012, Neiron vendeu a ideia do alinhamento das estrelas para a cidade melhorar, e no entanto, nada mudou. Nem mesmo com este alinhamento das estrelas fajuto fez com que o governo federal repassasse o que deveria repassar para a cidade. Também vale lembrar que a atual administração local ainda teve 2 anos de governo PTista no Estado.

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