Blog Do Mistério

Um incomum caso de assombração

29/02/2024 09:59 - por Gisele Wommer

Foto: Divulgação

O ano era 1934 e nem se sonhava com fake news. Uma família de Zaragoza, na Espanha viveu um pesadelo dentro da própria casa quando uma voz enigmática, proveniente de um fogão, causou alarme na cidade. Isso mesmo, havia uma suspeita de que algo do além “possuiu” o eletrodoméstico da família. Uma história, no mínimo, autêntica.

Tudo começou quando um som estranho tomou conta da casa, vinha da cozinha, principalmente nas madrugadas. Mas não era qualquer som, eram vozes e gritos e pareciam estar por dentro das paredes da cozinha, como se algo se escondesse por lá, além do fogão, claro.

Por muito tempo o som testemunhado pela família espanhola permaneceu não identificado, o que acabou confundindo a todos da casa. No entanto, a voz não era fruto da imaginação da família. Ao contarem aos vizinhos reuniram curiosos, que atestaram e questionaram a origem das vozes.

O fenômeno ganhou notoriedade na cidade, a história se espalhou em pouco tempo, como um vírus. Alguns achavam que havia uma entidade na casa, mas muitos acreditavam que era uma brincadeira de mau gosto. O caso ficou conhecido como O duende de Zaragoza.

Sem achar um jeito de terminar com o problema, a família procurou a polícia, que não encontrou nada de errado durante a visita à residência. Pelo menos não oficialmente.

Um jornal inglês da época mencionou que, durante uma das inspeções, um dos policiais afirmou que a abertura da chaminé deveria ser medida. Uma voz masculina simplesmente disse: "não se preocupe, o diâmetro é 15 centímetros". O mais estranho é que a voz estava correta.

Depois de tanta polêmica e falatórios macabros, o prédio foi evacuado e passou a ser monitorado constantemente pelos oficiais. A “coisa” acabou ficando em silêncio, mas surpreendeu a todos após dois dias exclamando de repente: “covardes, aqui estou eu!”.

O incidente repercutiu muito por todo o país e em boa parte da Europa. O governador, cansado da situação e pressionado para tomar uma atitude, disse em nota oficial que empregada da família, Pascuala Alcocer, era a responsável pelo truque, utilizando algum tipo de ventriloquismo.

Ela se defendeu afirmando que não estava no local na maioria das vezes que a voz se manifestava e isto foi comprovado pela família. Contudo, para as autoridades, o caso estava encerrado. Alcocer sumiu da cidade para evitar retaliações e tudo teria voltado ao normal. No entanto, o caso nunca teve uma real solução.

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