Prefeito Ghignatti e Marlon Santos comemora decisão

Governador dará um ano para açougues e padarias se adequarem

20/06/2017 18:57 - por Vinícius Severo

Cadeia alimentar

em reunião com Polo (segundo da direita para a esquerda)

O governador do Estado José Ivo Sartori vai dar um ano de prazo para que proprietários de açougues e padarias possam se adequar às exigências do decreto que regulamenta portarias federais referentes à cadeia alimentar.

As informações sobre a decisão foram confirmadas pelos deputados estaduais Edson Brum (PMDB) e o cachoeirense Marlon Santos (PDT), que fez até mesmo uma transmissão ao vivo pelas redes sociais para comemorar a notícia.

Quem também ficou contente assim que tomou conhecimento da decisão foi o prefeito Sergio Ghignatti, que tentava liderar um conjunto de municípios da região para conversar com o governador sobre o tema.

Na última sexta-feira, Ghignatti já havia feito o pedido em breve conversa com o governador. Mesmo com a decisão, Ghignatti ainda quer o encontro com Sartori e faz um pedido: “o governador deve estudar a liberação de uma linha de crédito especial para esses comerciantes se adequarem, através do Banrisul”, sugeriu.

Como o tema aflige pequenos comerciantes de todo o Estado, a decisão de dar um ano de prazo foi tomada ainda pela manhã em reunião que envolveu a Casa Civil e os secretários estaduais de Agricultura, Ernani Polo, e Saúde, João Gabbardo. “O decreto deve ser publicado até a próxima sexta-feira”, antecipou o deputado Brum.

FISCALIZAÇÃO EXAGERADA

O deputado Marlon Santos enfatizou a importância da decisão e condenou as atitudes exageradas que vinham sendo tomadas pela fiscalização em alguns municípios.

Segundo Marlon, o Estado tentou atacar a clandestinidade prejudicando uma grande maioria de comerciantes que atuam de forma correta. “Tinha um clandestino e 30 legais, eles fizeram uma ação para acabar com todos juntos”, ironiza o deputado.

Marlon destacou ainda que durante o prazo para adequação dos comerciantes, deseja que o Estado também revise a legislação. “Se não rever, não precisam nem contar comigo mais na Assembleia”, disse, em recado ao Governo Sartori.
 

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As politicas

Igor Noronha de Freitas em 24/06/2017 às 08h44

Peço vênia (ops, desculpas para não ser verborrágico - até do conceito se divorcia ) mas tão somente questionei situações idênticas para interpretações distintas. Em momento algum falei que o deputado estaria fazendo o que tu e alguns de teus colegas insinuam que estamos fazendo. Quanto ao teu direito de dizer, faça bom uso. E quanto a pagar meu salário, por dois anos (achei que era mais) paguei o teu. Com uma sutil diferença...

As políticas 2

Igor Noronha de Freitas em 24/06/2017 às 08h44

É de pedir vênia (ops desculpa, para não ser verborrágico) ao grande monopólio do saber pelo simples fato de escrever em um grande veículo de comunicação. Não acusei ninguém de nada eminente (repórter?

As políticas 2

Edson Bonine em 22/06/2017 às 15h13

O deputado Marlon Santos é do PDT, o governo que o edil Igor N.F apoia é o do Sartori. O decreto é estadual, o do jeito PMDB de governar. Muito embora o PDT tenha participado da coalizão nos dois primeiros anos da administração, hoje rompeu e entregou as secretarias que ocupava. Sobre a prefeitura, não sabemos qual é a base de apoio do Ghignatti, que era do pmdb e teve que sair devido as divergências com a família Figueiró.

Fiscalização justa.

Edson Bonine em 22/06/2017 às 14h06

O dep. Marlon Santos esta correto em exigir que a administração estadual "revise" o decreto, simplesmente adiar este mesmo vai simplesmente transferir o problema para o futuro. Isto não é chantagem! É uma reivindicação da sociedade, principalmente dos pequenos agricultores. Modificar o decreto não contraria a lei federal, pode-se adequar o projeto de acordo com o nível de produção agrícola, isto é possível a nível estadual. Esta adequação deve ser proposta pelo executivo, isto para não incorrer no mesmos erros cometidos desde a publicação. O bacharel em direito e dep. Marlon Santos ainda tem um bom diálogo com o governo Sartori, mas este com "jeito pmdb de governar", acaba empurrando goela abaixo medidas anti populares e incabíveis. Deputados não são vassalos do governo, e é neste contexto que a indignação foi feita.

. . . .

Luciano Iserhardt Scherer em 22/06/2017 às 14h03

"Tão lindo" ver uma pessoa que afirma que não conhece um assunto (quando já tinha até informações oficiais repassadas por secretaria municipal sobre ele) agradecer por 'reprise' de informações que já conhecia, na sequencia 'jurar' que votaria de uma forma e chegar na hora de votação votar exatamente no contrário... Quase tão lindo quando ver alguém que conhece BEM de perto os bastidores do olimpo cor de rosa agora falar as obviedades que 'esquecia' de falar quando lá estava com polpudo salário... Existem coisas que a gente só consegue ver/ler no fórum do leitor. No mais, vereador só mereceria alguma atenção e TALVEZ algum respeito se não recebesse sequer MEIO CENTAVO de salário, além de não ter mercedes-bens a disposição, além de diárias e desnecessários assessores.

As políticas

Vinícius Severo em 22/06/2017 às 14h02

Vai ser minha última resposta ao nobre vereador, que mais uma vez comete triste equívoco por desconhecimento. Sempre fui voltado às ironias, qualquer um que conviva e seja meu amigo sabe disso. Sobre o deboche, aceite apenas, é meu direito, como o da liberdade. Sobre o tópico original, somente achei engraçado o senhor acusar de chantagem o colega deputado, que é do mesmo partido que o senhor apoia hoje, sendo que o senhor e seus colegas fizeram exatamente o mesmo, nos bastidores, em relação ao governo. Mas isso é problema de vocês, a mim cabe julgar porque, afinal de contas, pago o seu salário.

Correções 2

Igor Noronha de Freitas em 22/06/2017 às 12h52

Vinícius Lamento que aquele homem de outrora com quem sempre tive uma convivência respeitosa, urbana e de certa forma amistosa tenha se transformado em um cara irônico e chegado ao deboche. Aqueles eram tempos em que tu trabalhava onde hoje represento nossa comunidade em função que muito me honra, inobstante a desqualificação sistematizada. Fazer o quê, se cada homem tem seu preço (e submissão) de acordo com o soprar dos ventos. Diálogo é fala em que há a interação entre dois ou mais indivíduos. Digo isso, pois acho que tua interpretação, quando mencionei teu conhecimento acerca do regimento, foi equivocada. Jamais entrei no mérito do teu trabalho junto ao vereador. Reconheço que foi um bom trabalho feito por vocês, haja vista a condição de disputa à majoritária em que ele foi inserido no último pleito. Nutro singular apreço por ele. Diz-se que verborrágico é aquele que usa muitas palavras, mas poucas idéias. Também pode ser empregado como uso excessivo de palavras. Respeito tua opinião, mas acho inaplicável ao que escrevi; Por fim, não posso deixar de dizer que culpa nenhuma me assiste no momento em que faço uso do estudo que tive oportunidade de acessar. Instrução adquirida por meio da leitura e que tu, como escritor, deveria respeitar. Nem chegaria ao ápice de te pedir reconhecimento, haja vista o que há pouco escreveu o leitor Rosalvo Lourenço "não se encena Shakespeare em terra de Dercy"; Era o que tinha, quando relembro uma das máximas da Revolução Francesa: "posso discordar das palavras que falas, mas defenderei até a morte o direito de tu dizê-las"

Curandeiro pateta

Rosalvo Lourenço em 22/06/2017 às 10h19

Quem quer obrigar outro a fazer algo contrário à lei ou contra a vontade de outrem, a isto se dá o nome de chantagem. No caso em tela, é só mais uma verborragia populista de um curandeiro pateta. "Não se encena Shakespeare em terra de Dercy Gonçalves.

PUTZ....

Lecino Ferreira em 21/06/2017 às 20h57

Pelos assessores que atuaram ou atuam na Câmara de Vereadores de Cachoeira do Sul - RS dá pra entender as aberrações que por lá acontecem. A última foi aquisição da van Mercedes-Benz...um absurdo!

Correções

Vinícius Severo em 21/06/2017 às 16h18

Adorei a verborragia jurídica, facilmente compreendida por qualquer eleitor cachoeirense certamente. Apenas para corrigir, atuei na Câmara por dois anos. Não me lembro em nenhum momento de orientar o vereador a quem assessorei a exigir do prefeito uma ação em troca de apoio parlamentar ou troca de cargo, ou qualquer coisa que se assemelhe a chantagem. Com os meus melhores cumprimentos, Vinícius Severo, jornalista.

Chantagem 2

Igor Noronha de Freitas em 21/06/2017 às 16h08

Teto de vidro, eu? Risível. A expressão (chantagem) foi talhada por este eminente (ainda que estejam imbuídos em desqualificar nossa representação, é de reconhecer a qualidade do trabalho de vocês) veículo de imprensa e a indagação foi no plano da coerência. O que é chamado de chantagem, no meu sentir, é exercício de uma das funções da edilidade, a de assessoramento, pelas indicações, consoante o art. 2º, § 2º, I, do Regimento Interno da Câmara. Deves lembrar, pois laborou ali por 4 anos. Na citação de fontes, prefiro esta, de Artur da Távola. Disse o Ex-Senador "A imprensa sempre acaba por impor a verdade da notícia no lugar da notícia da verdade". Abraço ao nobre escritor de o Santo Cafajeste e à estimada repórter Patricia Loss;

Chantagem?!

Vinícius Severo em 21/06/2017 às 14h26

Se for chantagem, é igualzinha a que os vereadores tentaram fazer com o prefeito em torno do parcelamento do Faps. Como diz a cantora Pitty, "quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra"...

Ao leitor Igor

Patrícia Loss em 21/06/2017 às 14h15

Responde tu, Igor. É uma boa pergunta.

Chantagem?!

Igor Noronha de Freitas em 21/06/2017 às 14h15

"Se não rever, não precisam nem contar comigo mais na Assembleia". Isso é o quê?

Fiscalização correta.

Edson Bonine em 21/06/2017 às 11h06

BPF, esta sigla pela atuação da fiscalização atual esta mais para Banheiro Público Feminino. Convenhamos todos são favoráveis a uma fiscalização correta, onde se deva fazer distinção entre os supermercados, açougues e produtores rurais que atuam na feira livre. Uma fiscalização rigorosa não significa falta de bom senso, onde se passa a "tarrafa" de malha fina, autuando todo e qualquer produtor. O deputado esta correto em se somar a luta dos pequenos produtores rurais. Para quem vive, ou mesmo conhece a cidade sabe do que esta acontecendo: Os colonos da zona agrícola, aquela onde impera o minifúndio, estão acoados por este tipo de atuação draconiana. Os nossos agricultores agradecem

O rebelde: menos, Marlon, menos!

Paulo Sérgio Pereira em 21/06/2017 às 09h33

Série ISO 9000, BPF, as Boas Práticas de Fabricação, etc... As normas são criadas para definir padrões de processos de produção e manuseio, armazenamento e distribuição. Produtores, distribuidores, atacadistas, sem escrúpulos, tumultuam o mercado, em prejuízo ao consumidor. Não entender a ação fiscalizadora do Estado, é negar o avanço do que acontece no mundo civilizado. As recentes operações do MP e da PF contra os maus produtores de leite e da carne, reforçam a necessidade da criação de normas rígidas e da fiscalização rigorosa. A saúde da população agradece.

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