Blog dos Livros
Uma jornada sensorial
O escritor Nelson Job está lançando seu novo romance de ficção científica, “Pulsares” (Mondru Editora, 240 páginas). A obra propõe uma neoficção científica tropicalista, em que o universo da física, da arte e da espiritualidade se misturam em uma narrativa brilhante ambientada no Brasil.
“Pulsares” é uma jornada sensorial, que transcende os limites da ficção científica tradicional e adentra no universo tupiniquim. À medida em que o caos se instala e o despertar coletivo se intensifica, resta uma pergunta central: até onde a humanidade está disposta a ir para reconectar-se com seu verdadeiro e novo âmago?
Em um mundo onde tudo está em mutação (inclusive as leis que regem a existência), pulsos misteriosos vindos do cosmos alteram a estrutura do universo e, com ela, o corpo e a mente de todos os seres vivos da Terra. O protagonista, Aion, percebe desde cedo que algo está diferente.
Com o passar dos anos, Aion desenvolve apenas com sua força parapsíquica habilidades extraordinárias: telepatia, materialização astral e a manipulação da chamada biolu, uma energia que lhe permite se alimentar de luz, manter-se jovem e acelerar a cura do próprio corpo.
À medida em que as pulsações cósmicas se intensificam e se tornam mais frequentes, outras pessoas também começam a despertar para essas capacidades em todo mundo. O universo, porém, entra em colapso.
Nelson Job é escritor, psicólogo e pesquisador, doutor em História das Ciências pela UFRJ. Trabalhou com o físico Luiz Pinguelli Rosa e é coeditor da revista Cosmos e Contexto.
Autor de contos, poemas e romances, possui mais de 50 artigos publicados e promove cursos e grupos de estudo voltados à experimentação e ao pensamento brasileiro.
Trecho:
“Steven está muito diferente. Muito mais jovem, mas com aspecto pálido, e sua voz está um pouco rouca. Minha hipótese é de que seu projeto transumano andou, e ele se clonou, transferindo a consciência que ficou na nuvem para o clone, pronta para atacar. As pulsações estão mais intensas, na iminência do pulso.”
(Página 196)
CENTENÁRIO DE SIROTSKY
Em 2025 é comemorado o centenário de nascimento de Maurício Sirotsky Sobrinho (1925/1986), fundador do Grupo RBS e empresário que transformou a comunicação no Rio Grande do Sul e no Brasil. Para marcar a data, o jornalista Tulio Milman está lançando “Maurício Sirotsky Sobrinho – O som de uma vida,” que conta a trajetória do radialista desde a infância até o apogeu profissional.
NOVO LIVRO DE LETÍCIA
Quem também está lançando novo livro é a escritora Letícia Wierzchowski, pela Editora Maralto Edições. Trata-se de uma coletânea de crônicas originalmente publicados entre 2003 e 2014 no jornal gaúcho Zero Hora. As crônicas mergulham nas memórias íntimas e familiares de Letícia, o avô polonês Jan, a avó Anna, o pai e a casa azul de vereaneio. O livro chama-se “Por onde o tempo passa.”
Leituras:
“Nunca empreste livros, pois ninguém os devolve. Os únicos livros que tenho em minha biblioteca são aqueles que outras pessoas me emprestaram.”
-Anatole France (16 de abril de 1944/12 de outubro de 1924), escritor, poeta e jornalista francês, com vários best-sellers, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1921.
Destaques:
UMA MULHER ANDA SOBRE AS ÁGUAS

Autora: Cecília Rogers
Neste seu mais recente livro, a poeta e escritora Cecília Rogers reconstrói a criação do mundo a partir de uma perspectiva feminina, lírica e onírica. A obra, dividida em cadernos que remetem aos dias da gênese, culmina em um poema extenso que dá título ao livro. “Uma mulher anda sobre as águas” consolida a trajetória literária da autora, que já publicou quatro livros de poesia e o romance “Agualuz.” Com formação em Engenharia Elétrica e Letras, nascida e residente em Niteroi (RJ), Cecília é escritora premiada no I Concurso Poeta Carvalho Jr..
Editora Patuá.
DEPOIS DO TROVÃO
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Autora: Micheliny Verunschk
Durante os séculos XVII e XVIII, a Coroa Portuguesa financiou expedições para exterminar povos indígenas no Nordeste brasileiro, num conflito brutal conhecido como “Guerra dos Bárbaros.” É nesse cenário que Micheliny constrói a jornada de Auati, filho de uma indígena e de um frei jesuíta, que, levado pelo próprio pai, se vê forçado a participar da destruição que assola seu povo. Entre a condição de vítima e a de algoz, a personagem encarna uma pergunta essencial: até que ponto a guerra embrutece e apaga a humanidade? Nascida em 1972, no Recife, em Pernambuco, Micheliny é escritora e historiadora, autora de livros de poesias, contos e romances.
Editora Companhia das Letras.
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(As obras mencionadas no Blog dos Livros podem ser encontradas na Revistaria e Livraria Nascente, localizada na Rua Saldanha Marinho, 1423, Cachoeira do Sul)
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