E se os extraterrestres não estiverem no espaço, e sim bem aqui, no fundo dos oceanos terrestres?

Parece absurdo, mas as teorias estão ganhando força. Relatos de objetos submersíveis não identificados, muitas vezes relacionados à hipótese de vida alienígena ou tecnologias desconhecidas, têm ganhado destaque após alertas de autoridades militares dos EUA, como o ex-almirante Tim Gallaudet.

Segundo ele, em uma declaração feira em 2024, ao contrário dos conhecidos fenômenos aéreos inexplicados, grande parte desses registros acontece no fundo do mar, onde a vastidão e o pouco conhecimento tornam a investigação ainda mais urgente.

Gallaudet afirma que estudar estes objetos é fundamental por três motivos: risco à segurança marítima, oportunidades científicas únicas e prioridade nacional de análise oceânica. Em sua argumentação, ele ressalta como a ignorância sobre 71% da superfície do planeta, coberta por oceanos, fragiliza respostas e aumenta o potencial de surpresas frente a eventos desconhecidos. Ele considera ainda “perturbador” o fato de sabermos mais sobre a Lua e Marte do que sobre o fundo dos oceanos terrestres.

Entre os casos emblemáticos destacados, está uma operação conjunta entre EUA e Canadá, em 1960, no porto de Shelburne, em que mergulhadores canadenses afirmaram ter visto, no fundo do mar, dois objetos em forma de disco. Relatos desses mergulhadores apontam até a presença de supostos ocupantes tentando consertar as embarcações, além de imagens subaquáticas do episódio, sem explicações até hoje.

Outro incidente marcante aconteceu no Golfo Pérsico, quando uma tripulação da Marinha dos EUA relatou, à noite, o surgimento de uma área de luzes fosforescentes em movimento, abrangendo cerca de 300 a 450 metros de largura, com efeitos visuais de giros e pulsos simultâneos. J.R Bodler, autor do registro, classificou o caso como “impressionante ao extremo”, com o navio posicionado no centro de enormes raios de luz girando rapidamente ao redor.

Esses objetos não identificados, segundo Gallaudet, podem revolucionar áreas como transporte, energia e ciência de materiais, caso venham a ser compreendidos. Entretanto, embora a curiosidade seja vasta, o Departamento de Defesa dos EUA concluiu, em relatório de março de 2024, que não há provas definitivas de origem extraterrestre para tais fenômenos até o momento, atribuindo parte dos avistamentos a balões meteorológicos, satélites e objetos convencionais, mas destacando que sua existência merece investigação transparente e científica. 

Mistérios a parte, questão segue aberta e é alvo de pesquisa prioritária tanto para a defesa quanto para a ciência global. Ainda teremos mais posts sobre o assunto, leitor.