Blog do Mistério
O túmulo do vampiro
A figura do vampiro possui espaço garantido na literatura e no cinema há séculos. Obviamente, não passa de ficção, porém, volta e meia algum assunto misterioso envolvendo tais seres vem à tona, de forma que os sugadores de sangue começam a ter sua “pseudo-vida” questionada.
Um caso assim aconteceu nos Estados Unidos na década de 90. Uma sepultura muito antiga foi encontrada; nela havia restos mortais mexidos, com ossos faltando e alguns reposicionados. Era uma sepultura estranha, que deixava em evidência a caveira, com ossos dispostos em cruz na sua frente. Os dentes caninos estavam faltando.
O caso ganhou estudo científico após populares classificarem a descoberta como um macabro ritual. Acreditava-se que o corpo havia sido mexido para impedir que seu dono voltasse à vida. O mito do vampiro havia se espalhado por aquela região séculos antes, mas cientistas afirmam que não passava de uma grande onda de tuberculose.
A doença deixava a pessoa branca, fraca, cadavérica, e era muito comum que as tosses viessem acompanhadas de sangue — um fato que assustava quem presenciasse as cenas e logo associasse os contaminados ao vampirismo.
O estudo foi conclusivo: o cadáver era de um homem que havia morrido de tuberculose e, possivelmente, populares realizaram um ritual há mais de 200 anos, tentando proteger suas famílias ao manter o suposto vampiro preso à sua sepultura.
A conclusão científica foi clara, mas o túmulo ainda é citado em pesquisas como um dos exemplos mais marcantes de como o mito do vampiro influenciou práticas funerárias por séculos.
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