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Demon Slayer – Castelo Infinito: uma saga de sacrifício e vingança
Baseado no mangá “Kimetsu no Yaiba”, de Koyoharu Gotouge, aclamado mundialmente desde sua publicação em 2016, “Demon Slayer” consolidou-se como um dos fenômenos mais expressivos da cultura pop japonesa recente.
A adaptação em anime, produzida pelo estúdio Ufotable, elevou ainda mais o sucesso da obra, conquistando prêmios e recordes de audiência em streaming. Agora, chega aos cinemas “Demon Slayer: Castelo Infinito”, primeiro filme de uma trilogia que marcará o desfecho da saga.
Para quem não está familiarizado com a trama, a narrativa se passa em uma versão fictícia da Era Taisho, no Japão. Nesse universo, demônios devoram humanos, e o jovem Tanjiro Kamado vê sua família ser massacrada, restando apenas sua irmã Nezuko, que foi transformada em uma criatura demoníaca.
Movido pela dor e pelo desejo de salvar Nezuko, Tanjiro se une ao Corpo de Caçadores de Demônios, em uma jornada de aprendizado, sacrifício e vingança. “Castelo Infinito” retoma diretamente os acontecimentos da quarta temporada do anime, mergulhando os heróis no domínio de Muzan Kibutsuji, o implacável líder dos demônios.
Dirigido por Haruo Sotozaki, o longa é visualmente arrebatador, com o já conhecido capricho da Ufotable na animação fluida e nos efeitos de luz e sombra. O tom, contudo, mostra-se mais sombrio que nos arcos anteriores: a atmosfera é de guerra, violência e amadurecimento, tanto dos protagonistas quanto da própria narrativa. Se no início a série tinha um viés quase juvenil, aqui o espectador encontra uma história mais densa e sangrenta, marcada por dilemas éticos e pela inevitabilidade do sacrifício.
O desempenho comercial impressiona: em menos de dois meses, o filme ultrapassou 30 bilhões de ienes nas bilheteiras japonesas, reforçando o impacto cultural da franquia. Mais que entretenimento, “Demon Slayer: Castelo Infinito” inaugura uma despedida épica para uma das produções mais populares dos últimos tempos.
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