Blog do Mistério
Escuna Jenny: uma lenda dos mares
Nestes dias frios, convém lembrar daqueles que enfrentaram invernos rigorosos em lugares ermos e extremos do planeta.
Esta história já tem fatos reais misturados à ficção e por isso se classifica como lenda. Dizem que se tratava de uma escuna inglesa e, como todos os navios que deixavam a Inglaterra nas épocas das grandes navegações, tinha seus objetivos claros: Jenny deveria desbravar os mares do extremo sul do planeta.
A partida se deu no ano de 1822, e, segundo o diário de bordo do capitão, foi uma viagem tranquila. Mas os oceanos congelados do sul não eram tão diferentes dos do norte. No inverno de 1823, a escuna ficou presa no gelo, no Estreito de Drake, entre a América do Sul e a Antártida.
A tripulação logo foi assolada por tudo o que espera os marinheiros nessas situações: o escorbuto, o medo e o que mata mais ligeiro: a fome. Quando a comida acabou, naquele território inóspito, não havia onde encontrar mais. O frio não cedeu, o gelo não derreteu, e por anos a fio não se teve notícia da escuna.
É aí que a lenda começa: em 1940, um navio baleeiro chamado Hope teria encontrado o Jenny preso no Estreito de Drake, e toda sua tripulação estava a postos, porém congelada.
O capitão foi encontrado em seus aposentos, e o diário traria uma mensagem assustadora: “11 de maio de 1823. Estamos presos no gelo. Nenhuma comida há 71 dias. Eu sou o único sobrevivente.”
Os mais sensitivos afirmam que o Jenny ainda navega por aí, mas só aparece em alto-mar e nas noites de muito frio.
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A fada lavadeira
Esta história vem de longe, muito longe, seu terror atravessa o oceano.